

A Fiat acaba de confirmar o lançamento de cinco novos carros no Brasil. De acordo com a marca, o plano é lançar um modelo por ano, começando em 2026 e seguindo até 2030. Um deles, que deve ser o primeiro a chegar, é o Grande Panda. Este substituirá, de uma só vez, Mobi e Argo no mercado nacional. O anúncio foi feito por Fred Battaglia, presidente da Fiat para a América do Sul, durante evento em Turim (Itália).
Além dele, como adiantado com exclusividade por Autoesporte, a marca italiana terá um SUV nacional de sete lugares para brigar com a Chevrolet Spin. Este ficará posicionado acima da segunda geração do Fastback, que teve seu conceito apresentado no ano passado. Em conjunto, também nascerá a futura terceira geração da Strada, um dos projetos parte do investimento de R$ 30 bilhões da Stellantis no Brasil e que está prevista para 2027.
Importante reforçar que todos os novos produtos da Fiat nascerão sobre a plataforma Smart Car (uma derivação da CMP), que tem como proposta ser uma arquitetura de baixo custo. Com exceção da caminhonete compacta, os demais derivam diretamente dos Citroën C3 (Grande Panda), Basalt (Fastback) e Aircross.
Sobre os nomes, o executivo diz que as decisões ainda estão em debate. “Manter nomes pode ser algo favorável, mas também pode não ser o melhor dos cenários. é importante entender o que pode ser melhor pro cliente, pro sucesso da nossa empresa”, disse o executivo.
Os cinco carros que a Fiat vai lançar no Brasil
Fiat Grande Panda
Fiat Grande Panda La Prima 2025
Divulgação
O primeiro modelo da lista, que está previsto para 2026, é o Grande Panda. O hatch, que já foi chamado até de “C3 da Fiat”, terá traços de SUV compacto e tem chances de ter outro nome no mercado nacional. Aliás, não é só o nome que deve ser diferente em relação ao modelo europeu, mas também o design. Nas laterais, por exemplo, não haverá o nome do modelo estampado nas portas como no velho continente.
Por aqui, o modelo terá configurações equipadas com o propulsor 1.0 Firefly que rende 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque. Além disso, espera-se opções mais caras com o mesmo sistema híbrido leve dos Fiat Pulse e Fastback, bem como do Peugeot 208 e 2008. Explicamos sobre a tecnologia neste texto.
O Fiat Grande Panda, vale dizer, será um modelo nacional. O plano inicial é de que sua produção comece já no início de 2026, em Betim (MG). Como falamos anteriormente, o hatch será feito sobre a plataforma Smart Car do C3. Não por menos, protótipos com a carcaça do modelo da marca francesa já circulam pelos arredores da fábrica mineira.
Novo SUV de 7 lugares (projeto F2U)
Conceito SUV Fiat Grande Panda
Divulgação
Em seguida, deve chegar ao Brasil o novo SUV compacto de sete lugares da Fiat. Inédito, o modelo é derivado do Citroën Aircross e será posicionado acima de Pulse e Fastback. Na prática, é um SUV compacto com dimensões serão similares ao primo da Citroën: cerca de 4,40 metros de comprimento, 1,75 m de largura, 1,66 m de altura e 2,68 m de entre-eixos.
A Fiat deve produzi-lo em Betim (MG), junto do novo Grande Panda e da segunda geração do Fastback. Sua chegada está originalmente prevista para 2027. A motorização deve ser sempre 1.0 turbo flex com sistema híbrido leve de 12 Volts, capaz de render até 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque, aliado a um câmbio CVT de sete marchas.
Novo Fastback (projeto D2X)
Conceito do novo SUV Cupê da Fiat (novo Fastback)
Divulgação
A aposta como terceiro lançamento da marca é o Fiat Fastback G2. O SUV cupê que, como você já deve ter visto na Autoesporte, vai aproveitar a carroceria do Basalt, mantendo a pegada mais esportiva e cupê, com um proeminente caimento no teto. Neste caso, a distância entre os eixos deve ser mantida na faixa de 2,60 m, também com melhorias em termos de tecnologias e acabamento interno.
A previsão é de que o Fastback da família Smart Car mantenha o motor 1.0 GSE T3 turbo flex híbrido leve de 12V, que foi lançado na linha 2026 do próprio Fastback brasileiro (e também no Pulse). O modelo, inclusive, será fabricado em Betim (MG), junto do projeto F1H (Grande Panda).
Nova Toro
A Fiat Toro também vai mudar de geração no Brasil. Por enquanto, não há muitos detalhes sobre a picape intermediária, porém, ela deve ser baseada na plataforma STLA Medium, a mesma da nova geração do Jeep Compass, prometido para 2027.
Tal qual os Jeep Renegade e Commander, a Toro reestilizada terá o motor 1.3 turbo aliado a dois propulsores elétricos, sendo um fazendo vezes de alternador e o outro ligado ao câmbio automatizado de dupla embreagem. Ela, provavelmente, será a primeira picape híbrida do portfólio de todas as marcas da Stellantis.
Nova Strada (projeto XBP)
Fiat Strada derivado Citroën C3 CMP projeção dianteira
Kleber Silva/KDesignAG
Já a Strada de terceira geração deve ser o último projeto previsto no plano de R$ 30 bilhões da Stellantis no Brasil até 2030. Ou seja, chegará no final da década. Além da plataforma STLA Small, a caminhonete deve trazer na gama a motorização híbrida leve de 12V dos atuais Pulse e Fastback T200 Hybrid.
Em dimensões, a nova Strada deve crescer ligeiramente em relação à atual, que mede 4,48 metros de comprimento, 1,73 m de largura e 1,59 m de altura. A picape continuará a ser vendida em uma ampla gama de versões, com opções de cabine simples estendida ou cabine dupla.
*Matéria em atualização
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