Volkswagen Taos vai mudar país de origem para dar espaço à nova Amarok

SUV médio passará a vir do México e terá produção encerrada na Argentina para a execução do chamado projeto Patagônia O Volkswagen Taos feito na América do Sul vai sair de linha. Mas calma que a fabricante alemã não deixará de vendê-lo na região, inclusive no Brasil. Nossa reportagem pode afirmar que a reestilização do SUV médio, já flagrada em testes no país e, inclusive, já testada por Autoesporte, será lançada entre o fim deste ano e começo de 2026, passando a vir do México em vez da Argentina.
Por questões de custo, a Volkswagen decidiu não investir no pesado facelift do Taos para a fábrica argentina de General Pacheco. Afinal, o SUV terá mudanças profundas, que implicam em novos elementos visuais, como faróis, e mecânicos. Para atender ao Proconve L8, nova lei nacional de controle de emissões veiculares, a fabricante vai trocar o câmbio automático de seis por um de oito marchas. Conforme já revelamos anteriormente, trata-se da caixa AQ300 da Aisin.
Novo Volkswagen Taos também terá mudanças visuais na traseira
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Custará mais barato para a montadora aumentar o volume produtivo no México, onde o investimento para o novo Taos já aconteceu, e trazê-lo de lá para mercados como Brasil e a própria Argentina. Com isso, a marca alemã abrirá espaço no complexo de General Pacheco para preparar o início de produção da nova geração da Amarok: o projeto Patagônia.
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Como será o novo Volkswagen Taos
Volltando a falar do Taos, o SUV médio renovado e mexicano manterá por aqui o motor conhecido como 250 TSI, 1.4 turbo flex de quatro cilindros, 16 válvulas e injeção direta, capaz de render até 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. A novidade será mesmo a troca do câmbio automático AQ250 de seis marchas pelo AQ300 de oito velocidades, com tração ainda dianteira.
Volkswagen Taos também passará por uma renovação profunda no interior
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Visualmente, os faróis ficarão mais afilados, assim como a grade superior, enquanto o para-choque frontal terá recortes e tomada de ar maior. Na traseira, as lanternas passam a se unir por uma barra luminosa contornada por uma régua em preto brilhante, como já acontece com o T-Cross. Haverá, ainda, novas rodas de 17 a 19 polegadas.
Por dentro, o Taos 2025 terá novos revestimentos e um painel redesenhado, com a central multimídia VW Play Connect de 10 polegadas. O comando do ar-condicionado será digital e a Volkswagen promete melhorar o isolamento acústico do projeto.
Como será a Volkswagen Amarok de nova geração
Já a sucessora ou nova geração (a depender se o nome será mantido ou não) da Amarok seguirá um caminho similar ao da Fiat Titano em relação ao projeto Kaicene F70, da Changan. Sua base estrutural será uma picape média chinesa chamada Maxus T90, da Saic, parceira de longa data da fabricante alemã na China.
Maxus T90, picape chinesa que deve servir de base à futura Amarok
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Há poucos detalhes sobre como a Volkswagen vai trabalhar essa base e o quanto vai modificar o projeto original, mas, em recente entrevista a uma rádio argentina, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local, Mario Manrique, afirmou que terá motorização a combustão e também híbrida.
“Nos deram um novo modelo para 2026 na Argentina, que se soma aos projetos semelhantes que já temos na Toyota e na Ford. Serão veículos híbridos e a combustão”, disse Manrique, confirmando o projeto Patagônia.
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