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Volkswagen Gol G3: tire suas principais dúvidas antes de comprar esse usado

06/04/2023

Produzido entre 1999 e 2005, tinha acabamento caprichado, foi o primeiro carro flex do Brasil e teve até motor 1.0 turbo Veículo mais vendido do Brasil por décadas, o Volkswagen Gol teve muitos acertos e alguns “pênaltis” em suas inúmeras versões e modelos. Ainda hoje, continua imbatível no mercado de usados: segundo a Fenauto, entidade que representa as revendedoras de usados e seminovos, no primeiro trimestre deste ano, o Volkswagen teve quase 180 mil unidades vendidas entre todas as suas gerações.
Parte delas corresponde ao Gol G3, conhecido popularmente como a terceira geração do hatch. Pensando nisso, Autoesporte traz mais detalhes sobre essa fase do compacto e dá dicas de como procurar um bom Golzinho G3.
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Lançamento
Lançado em 1999 como modelo 2000, o Gol de terceira geração, ou simplesmente G3, usava uma versão alongada da plataforma da versão anterior, conhecida como “Bolinha”. Mesmo assim, continuava com motor posicionado longitudinalmente.
Motores
Essa geração, porém, abriu mão do fraco motor 1.0 8V de projeto Ford (CHT da fase Autolatina), dando início ao uso do VW EA 111, o 1.0 8V bastante conhecido como Gol Mi (multipoint injection, ou injeção multiponto).
Dessa forma, passava de 49 cv para 57 cv e oferecia menor consumo de gasolina graças à injeção moderna e aos quatro bicos injetores, ante apenas um do 8V anterior. Aliás, uma das grandes virtudes do G3 era o grande tanque de combustível de 51 litros, que permitia autonomia superior a 700 km.
Gol G3 ficou famoso por apresentar o primeiro downsizing da categoria com o 1.0 turbo
Divulgação
O Gol G3 também oferecia motores 1.0 16V com cabeçote de origem Audi e duplo comando de válvulas. A versão aspirada rendia 76 cv e 9,7 kgm, e o 16V Turbo, lançado em 2000, rendia ótimos 112 cv e 15,8 kgfm de torque — tornando o “popular” um esportivo com desempenho superior até mesmo ao do Gol 2.0. A versão turbinada acelerava de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos e chegava aos 192 km/h.
Além disso, havia as opções equipadas com o 1.6 (primeiro movido somente a gasolina) nas versões mais caras e que traziam acabamento mais caprichado. Esse propulsor gerava 92 cv e 13,8 kgfm.
Volkswagen Gol foi o primeiro carro flex do Brasil
Divulgação
Em 2003, esse trem de força foi escolhido para ser o do primeiro veículo Flex do Brasil, com o Gol Total Flex 1.6, uma verdadeira “mosca branca” atualmente. O propulsor foi recalibrado para gerar mais potência e torque com os dois combustíveis. Assim, eram 99 cv com etanol e 97 cv com gasolina. O torque era de 14,3 kgfm e 14 kgfm, respectivamente.
Aqui vale um destaque: esse carro foi responsável por inaugurar uma era da qual será difícil o Brasil sair, mesmo com a eletrificação chegando ao país. De 2003 até o início deste ano, mais de 40 milhões de carros flex já foram vendidos. Hoje, eles são cerca de 90% dos modelos novos vendidos no país. Até mesmo marcas de luxo, como BMW, Mercedes-Benz, Audi e Jaguar Land Rover, já lançaram modelos premium flex.
Voltando a falar dos propulsores, entre os de maior capacidade cúbica, a Volkswagen chegou a vender opções movidas pelo 1.8 Mi aspirado, que gerava 99 cv e 15,5 kgfm. Por fim, a versão esportiva GTi, produzida entre 1999 e 2000, que oferecia o motor 2.0 16V de 144 cv e 17,8 kgfm. Quem ficou no lugar foi o Gol 2.0 Mi com seus 111 cv e 17,3 kgfm. Essa versão foi fabricada até a linha 2002.
Mudanças no design
Em relação ao Gol G2, a reestilização, chamada de G3, trouxe ares mais modernos aos hatch, com um visual mais reto, alinhado aos modelos globais da Volkswagen, capô alto, design robusto e, pela primeira vez, opção de quatro portas.
Na dianteira, os faróis usavam máscaras e lentes de plástico e a grade ficou menor. Em algumas versões, a moldura do para-choque chegava a invadir a grade. Já a traseira ficou mais limpa em relação à segunda geração. Em 2002, o hatch passou por um facelift de meia vida que se concentrou na dianteira, principalmente na grade e para-choque.
Mudanças no interior
Talvez o que mais tenha chamado a atenção foram as mudanças na cabine e a adição de vários equipamentos que antes só estavam disponíveis em carros mais caros, como CD Player, hodômetro digital, além do freios ABS e airbags (os dois últimos vendidos como opcionais).
Versões ofereciam porta-luvas com tampa, rádio e CD Player, além de relógio e hodômetro digitais
Divulgação
Versões e séries especiais
Nos seis anos em que a terceira geração foi vendida, a Volkswagen apostou em diversas edições especiais, com destaque para o Gol Ouro, que homenageou os Jogos Olímpicos de Sydney de 2000, e o Sport — o carro do Pentacampeonato mundial. Apesar de não ter feito o mesmo sucesso do Gol Copa, o hatch era bem equipado e trazia emblemas que faziam alusão ao Japão e à Coréia do Sul, países que sediaram a competição naquele ano.
Com apelo ao público jovem, o hatch recebeu versões especiais focadas na pintura da carroceria, como a Fun e a Highway. Na primeira, o carro era pintado com cores chamativas e as máscaras dos faróis eram da mesma tonalidade da carroceria. Já a segunda oferecia um visual mais esportivo, com pintura escurecida, para-choque na cor da carroceria e cabine tecnológica (para a época e para um carro popular, vale enfatizar), com hodômetro e relógio digitais e até um sistema de controle de velocidade.
Volkswagen Gol Sport foi o carro em homenagem à Copa de 2002
Divulgação
Muito antes de a Volkswagen reduzir o número de versões e motorizações de seus modelos, o Gol G3 era oferecido em uma vasta gama de configurações. Só na linha 2000, por exemplo, eram dez :
Gol 1.0 2 portas
Gol 1.0 4 portas
Gol Plus
Gol Plus 1.0 16V
Gol Série Ouro 1.0 16V
Gol Fun 1.0 16V
Gol Turbo 1.0 16V
Gol 1.6
Gol 1.8
Gol 2.0
Com o passar dos anos, a fabricante padronizou o nome das versões. Após o facelift de 2002, vieram as configurações City e Power, por exemplo.
Gol City tinha para-choques, maçanetas e retrovisores pretos
Auto Esporte
Em 2004, quem procurasse um veículo mais aventureiro tinha no Gol a versão Rallye. Nessa série, o carro tinha a suspensão elevada em 27 mm, calçava rodas de 15 polegadas pintadas de branco, usava máscara negra nos faróis, trazia adesivos alusivos à versão e um motor mais potente que o da Highway — em vez do 1.0 de 76 cv, o escolhido foi o 1.6 de 92 cv.
Por dentro, o acabamento era mais esmerado que na Highway e trazia banco com costuras vermelhas, volante esportivo e painel exclusivo.
No entanto, quem durou mesmo e ultrapassou gerações foi a versão City. Essa opção focava no bom custo-benefício e era voltada para quem procurava um veículo econômico e robusto para o transporte diário. Não havia ar-condicionado, vidros verdes, sistema de áudio, direção hidráulica e vidros e travas elétricos. Essa versão era oferecida com o motor 1.0 de 65 cv ou com o 1.6 de 99 cv.
Fique de olho
Volkswagen Gol Fun tinha apelo jovem e oferecia cores chamativas na carroceria
Divulgação
Na hora de procurar por um Gol usado, é necessário ficar atento a alguns cuidados. Segundo o mecânico Renato Gaeta, que trabalhou na área de desenvolvimento de motores da Volkswagen em meados dos anos 1980, “de maneira geral, donos de carros mais populares economizam ao máximo na manutenção preventiva. Muitos não trocam o óleo, ou quando o fazem, não usam a especificação correta”.
Qual óleo usar no Gol G3 1.0 16V?
Assim, a recomendação para os donos de Gol 1.0 16V é usar um lubrificante sintético de categoria superior, mais caro que os de origem mineral – 5W30 ou 10W40.
A economia ao usar óleo diferente, ou mesmo não trocar o filtro de óleo, leva a problemas como formação de borra, o que diminui muito sua durabilidade.
Segundo Gaeta, a gasolina batizada com solvente também causa sérios danos em longo prazo, como sujeira na sonda de oxigênio e aumento do consumo. “Já peguei casos de motores 16V que tiveram de ir para a retífica por conta de uma simples tampa do distribuidor trincada, que fazia o motor funcionar com apenas dois cilindros”, diz.
Preços do Gol G3 usado partem de menos de R$ 10 mil
Divulgação
Possíveis problemas mecânicos
De maneira geral, os Gol têm uma mecânica robusta, acompanhada de suspensões firmes e elevadas, e sistemas de freios bem dimensionados.
Segundo Ronaldo Bobadillo, especialista em suspensões, o Gol G3 estreou um sistema com molas mais longas e diferentes distâncias entre os espirais. O especialista afirma também que os donos devem ter atenção nas trocas das buchas do eixo traseiro, itens que normalmente são ignorados na manutenção preventiva.
“Se as buchas do eixo estão muito gastas, os amortecedores de trás trabalham com folga lateral. Em curvas, a traseira oscila em demasia, o que em longo prazo leva ao vazamento dos amortecedores pelos retentores. Isso leva à perda de ação e condena componentes que poderiam durar muito mais”, explica.
Em relação aos valores de peças, a grande vantagem é a ampla variedade de componentes e a facilidade de achá-los. Isso porque a maioria é intercambiável entre as versões 1.0, 1.6 e 1.8.
Vendas
Entre 1999 e 2005, o Gol chegou a emplacar mais de 1,3 milhão de unidades, de acordo com a Fenabrave. Com isso, dá para afirmar que a vasta maioria corresponde aos modelos G3, produzidos durante esse período.
Tabela Fipe
Se cogita comprar um Gol da terceira geração, saiba que terá de procurar entre mais de seis tipos de motores diferentes, com versões e acabamentos especiais. Veja a seguir a média de preços da Fipe para cada versão do compacto:
Gol 1.0 8V – entre R$ 8.898 e R$ 11.440 (2000 a 2003)
Gol City 1.0 – entre R$ 9.478 e R$ 12.747 (2003 a 2005)
Gol 1.0 – 16V – entre R$ 8.667 e R$ 12.821 (2000 a 2005)
Gol 1.0 turbo – entre R$ 9.485 e R$ 17.278 (2000 a 2003)
Gol 1.6 Mi – entre R$ 11.591 e R$ 13.302 (1999 a 2005)
Gol 1.6 Mi Power – entre R$ 11.113 e R$ 20.089 (1999 a 2004)
Gol 1.8 Mi – entre R$ 12.862 e R$ 20.319 (2000 a 2004)
Gol 2.0 Mi – entre R$ 13.101 e R$ 19.418 (2000 a 2002)
Gol 2.0 GTi – entre R$ 29.883 e R$ 35.798 (1999 a 2000)
Gol 1.0 16V Fun/Highway/Sport – entre R$ 8.573 e R$ 12.049 (2001 a 2003)
Gol Special/Special Xtreme – entre R$ 10.207 e R$ 13.754 (1999 a 2005)
Ficha técnica Gol G3
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