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Teste: Zeekr X mostra que carros elétricos chineses ameaçam marcas alemãs

17/11/2025

Muita gente ainda torce o nariz para carros chineses. Eu mesmo tenho minhas ressalvas. Por isso, ter contato com um produto como o Zeekr X é uma boa oportunidade para rever conceitos e entender que, pelo menos em qualidade, os modelos do gigante asiático já conseguem incomodar as rainhas alemãs do mercado premium, como BMW e Mercedes-Benz.
O fato de usar a plataforma do Volvo EX30 e ser produzido na mesma fábrica ajuda, claro. Aliás, um olhar mais atento vai observar que o Zeekr compartilha com o Volvo itens como os retrovisores externos. Mas não é mérito dos chineses da Geely terem feito a conceituada marca sueca se tornar parte de seu grupo?
Confira a avaliação em vídeo:
No Brasil, o Zeekr X é vendido em duas versões: a Premium (R$ 298 mil) tem a mesma motorização do EX30, um motor elétrico traseiro de 272 cv; e a Flagship (R$ 338 mil), que avaliamos, inclui um motor elétrico dianteiro e tração integral, chegando a 428 cv de potência e 55,5 kgfm de torque combinados.
Só que, bem além do zero a 100 km/h em 3,8 segundos, o que mais chamou a atenção quando andei com esse elétrico pelas ruas de São Paulo foi o visual. Genérico na China, onde há outras dezenas de modelos parecidos, o design do X ainda é excêntrico no Brasil: faróis minimalistas e integrados ao para-choque dianteiro, que traz uma discreta tomada de ar na base; traseira com lanternas também integradas às linhas da tampa do porta-malas e o nome da marca grafado em um letreiro luminoso de alto-relevo.
Zeekr X Flagship tem visual distinto ao menos para o mercado brasileiro
Renato Durães/Autoesporte
Ainda do lado de fora, percebo que o Zeekr X tem cinco câmeras espalhadas pela carroceria. Junte a elas um conjunto de cinco radares de ondas, 12 radares ultrassônicos e um processador Qualcomm com chips de sete nanômetros e… pronto: forma-se um pacote Adas de segurança ativa com frenagem autônoma emergencial na frente e atrás, controle de velocidade adaptativo (ACC), assistente de permanência em faixa de alta precisão e outras funções. Destaque para a câmera 360 graus com resolução impecável e variedade de ângulos.
Tão intrigante quanto o visual é o porte do Zeekr X. Os 4,43 metros de comprimento são um pouco mais que a medida de um Jeep Compass, mas o entre-eixos de 2,75 m equivale ao de um Toyota SW4 e a altura de 1,57 m fica abaixo da de um Fiat Pulse.
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Já o porta-malas, de 362 litros, é similar ao de um Renault Kardian — e olha que o modelo não tem estepe, mas sim pneus resistentes a furos, justamente para poupar espaço no bagageiro. Seria esse carro um SUV, crossover ou minivan? Rendo-me à moda para chamá-lo de SUV médio, até porque o vão livre em relação ao solo (19,1 centímetros) e os ângulos de transposição (17 graus de entrada, 20° centrais e 26° de saída) são surpreendentemente generosos.
Zeekr X Flagship tem lanternas integradas às linhas da tampa do porta-malas
Renato Durães/Autoesporte
Para entrar no Zeekr X, basta aproximar a chave NFC em formato de prisma, aguardar as espalhafatosas boas-vindas, com direito a musiquinha e um jogo de luzes nos faróis e lanternas, e depois dar um leve toque com os dedos no sensor das maçanetas elétricas escamoteadas nas portas.
Da mesma forma, não é preciso dar partida: basta entrar no veículo e, com a chave detectada, colocar o câmbio em D e sair por aí. Tudo muito prático e um tanto estranho. Mas já falaremos mais do desempenho. E se você fechar as portas com a chave dentro e o carro trancar sozinho, é possível destravá-lo remotamente por meio de um aplicativo de celular.
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Interior do Zeekr X
Na parte interna, mais surpresas: o minimalismo impera, desde as saídas de ar dianteiras camufladas no painel até os difusores traseiros localizados nas colunas B e não no console, passando pelas maçanetas internas na forma de discretos botões — nas portas dianteiras, contudo, há maçanetas mecânicas escondidas nos porta-objetos laterais, caso o modelo fique sem bateria. Como quase todo carro chinês, não há botões ou teclas físicas a bordo, exceção feita a maçanetas, vidros elétricos e comandos do volante que variam de função.
Zeekr X Flagship é dono de interior elegante e moderno, mas a falta de botões pode gerar estranheza
Renato Durães/Autoesporte
Assim, quase todas as regulagens do veículo precisam ser feitas pela central multimídia de 15 polegadas. O sistema é muito rápido e intuitivo, parecendo um smartphone gigante, mas ainda assim eu sinto falta de alguns atalhos mais fáceis para ajustar os retrovisores externos, por exemplo. É necessário recorrer à tela até para destravar o freio de estacionamento eletrônico em uma emergência, visto que o sistema é automaticamente acionado ao se colocar o câmbio em P.
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O acabamento que mescla couro claro e azul e o forro do teto feito de Alcantara são exclusivos da versão Flagship. Elegantes e modernos. E o som Yamaha funciona de forma primorosa. Aliás, ao selecionar o modo “música” para a iluminação ambiente, os LEDs do painel e das portas “dançam” ao ritmo da canção que estiver tocando e na cor que o motorista escolheu. Você jamais verá isso em um carro premium alemão…
Zeekr X Flagship tem acabamento que mescla couro claro e azul
Renato Durães/Autoesporte
O carregador de celular por indução embutido no apoio de braço central é outro grande acerto, já que mantém o smartphone preso em posição segura e sem “poluir” o visual do painel e do console central. Por outro lado, prepare-se, pois o Zeekr X não tem porta-luvas! Os espaços para objetos ficam restritos a um baú com dois porta-copos removíveis no console central, um pequeno bolsão na base do painel e os porta-trecos nas guarnições das portas.
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Já o espaço interno é generoso. Além do entre-eixos enorme, o Zeekr X tem 1,83 m de largura e o assoalho é quase todo plano. Na fileira traseira, sobra espaço para as pernas e a acomodação dos ombros é bastante digna para dois adultos e uma criança. Sobre a cabeça, um enorme teto panorâmico envidraçado (que não tem ajuste de opacidade, como nos Porsches ou BMW). O quadro de instrumentos digital de 8,8” lembra o de qualquer outro elétrico chinês, e o head-up display inclui navegador GPS em realidade aumentada com setas em 3D.
Zeekr X Flagship tem enorme teto panorâmico envidraçado
Renato Durães/Autoesporte
Ao volante do Zeekr X
Hora de dirigir. E convenhamos: um elétrico potente e com pico de torque instantâneo já não é mais tão novidade assim. Inesperado mesmo é o comportamento da suspensão. Em vez de molenga, como em outros chineses, esse conjunto é muito bem acertado e macio na medida certa, sem inclinações laterais ou longitudinais excessivas.
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E com os bons ângulos de transposição e a altura em relação ao solo, o X trafega bem mesmo por vias irregulares. Para melhorar, o SUV tem discos ventilados nas quatro rodas e proporciona ótima resposta de frenagens, apesar de pesar 1.960 kg.
Pela central multimídia — claro — é possível regular os modos de acelerador, direção e regeneração das baterias. Dá para adaptar a rigidez do volante e o nível de resposta nas acelerações para agradar diferentes estilos de condução, sem deixar de sentir o carro “à mão”. Para quem não enjoa fácil, o modo one-pedal dispensa o uso do pedal do freio para maximizar as frenagens regenerativas.
Sensores atrás do volante colocam o áudio no mudo sem querer
Renato Durães/Autoesporte
Dois detalhes incômodos: os sensores táteis atrás do volante colocam o áudio no mudo sem querer a qualquer toque; e o assistente de voz, muito prático no dia a dia, por vezes entende que você o está chamando no meio de uma conversa e interrompe a música.
As baterias de 66 kWh permitem recarga lenta (AC) a ótimos 22 kW, o que demanda três horas para chegar a 100% da carga, ou rápida (DC) a até 150 kW. A autonomia, segundo o Inmetro, é de 304 km, mas um pé mais pesado e o uso de dois motores podem fazer esse alcance baixar com facilidade. Melhor saber dosar o pé.
Pontos positivos: Desempenho; dirigibilidade; nível de tecnologias e acabamento; espaço interno
Pontos negativos: Ausência quase total de botões; limitação de porta-objetos; autonomia; porta-malas
Zeekr X Flagship
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