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Teste: Fiat Titano 2026 muda muito e vira outra picape sem mexer no visual

04/07/2025
Teste: Fiat Titano 2026 muda muito e vira outra picape sem mexer no visual

Picape média troca nacionalidade, motor e suspensão, tem mais tecnologia; isso é o bastante para acirrar a competição com Hilux, Ranger e S10? Quem te viu, quem te vê. Essa foi a impressão de todos os jornalistas que tiveram contato com a Fiat Titano 2026 com o novo motor 2.2 turbodiesel. É a principal mudança da picape média, que também trocou a linha de montagem da fábrica de Montevidéu (Uruguai) pela de Córdoba (Argentina). Isso acarretou em uma série de outras mudanças.
Além de motor e câmbio, a picape tem novo acerto de suspensão e troca a antiquada direção com assistência hidráulica pela elétrica. Será vendida em três versões no Brasil: Endurance (R$ 233.990), Volcano (R$ 263.990) e Ranch (R$ 285.990). A má notícia é que os preços estão até R$ 25 mil mais altos. O novo motor equipa todas elas, mas há diferenças no câmbio. Confira a avaliação em vídeo abaixo:
É outra picape!
Motor 2.2 turbodiesel é utilizado por Commander, Toro e Rampage
Divulgação
A Titano até merecia uma mudança estética para marcar a estreia do motor 2.2 da família Multijet. É a mesma unidade de Jeep Commander, Ram Rampage e Fiat Toro, desenvolvendo 200 cv de potência a 3.500 rpm e 45,9 kgfm de torque a 1.500 rpm.
A versão de entrada, Endurance, tem câmbio manual de seis marchas, característica que fez o torque cair para 40,8 kgfm por conta da embreagem. Nos modelos mais equipados, a caixa é automática de oito marchas.
A tração é sempre 4×4, independentemente da configuração. Uma versão 4×2 é montada na Argentina para abastecer o mercado local, mas a Stellantis não tem planos de lançá-la por aqui.
Abandonar o antigo 2.2 turbodiesel de 180 cv e 40,8 kgfm mudou radicalmente o comportamento da picape. Se antes o desempenho era seu ponto fraco, agora temos um conjunto mais responsivo, menos barulhento e que, de quebra, mais econômico e veloz.
Fiat Titano Ranch 2026 anda mais e bebe menos graças às mudanças feitas pela engenharia da Stellantis
Divulgação
Não se trata de uma adaptação “plug-and-play”. A Stellantis precisou melhorar diversos aspectos estruturais para que este motor, importado da Itália, combinasse com a picape. Com exceção da Fiat Ducato, a Titano é o primeiro veículo com chassi de longarina a receber o 2.2 turbodiesel Multijet, já que Commander, Toro e Rampage têm carrocerias monobloco. Spoiler: caiu como uma luva.
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Como a unidade de força está montada mais avançada na carroceria, a Stellantis atualizou a compressão das molas para reequilibrar a picape. O curso dos amortecedores está mais curto, o que trouxe um acerto mais rígido e agradável, mitigando o “pula pula”.
Os coxins também são novos, agora produzidos por um fornecedor brasileiro. Este recondicionamento amenizou significativamente a vibração na cabine. Já o isolamento acústico, apesar de ter melhorado, continua devendo, principalmente em altas velocidades.
Câmbio de oito marchas faz uma boa combinação com o novo motor turbodiesel
Divulgação
O novo câmbio automático, também compartilhado com os outros carros, deixou a Titano mais reativa. Mesmo com a caçamba cheia, quando há necessidade de mais torque, a caixa não espera a perda de velocidade para reduzir as marchas em situações de subidas mais desafiadoras, por exemplo. Tudo funciona de forma instantânea e com muita suavidade.
Outra (boa) consequência é que o desempenho melhorou consideravelmente. Segundo a Fiat, a Titano agora vai de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos, 2,5 s mais rápida que o modelo anterior. As retomadas também estão melhores, necessitando de 6,5 s para ir de 60 a 100 km/h (- 0,2 s) e 8 s para ir de 80 a 120 km/h (- 1,3 s). Levaremos a picape à nossa pista de testes para confirmar estes dados.
A adoção do motor 2.2 não alterou a capacidade de carga da Titano, que segue suportando 1.020 kg. A caçamba acomoda 1.314 litros até o limite superior, diz a Fiat.
Nova direção elétrica faz a diferença
Se a antiga Titano parecia um caminhão, a nova direção elétrica faz a diferença no modelo atualizado
Divulgação
A cereja do bolo na atualização técnica é o novo sistema de assistência na direção, antes hidráulica e agora elétrica. Isso melhorou não apenas sua manobrabilidade, já que o volante está mais leve, como também deixou a picape direta e aguçada.
O que chama atenção é sua desmultiplicação. Meia volta parece suficiente para encarar curvas mais fechadas. Especificamente neste aspecto, estamos falando de uma percepção de conforto, não de uma mudança técnica. Diâmetro de giro e número de voltas de batente a batente se mantiveram inalterados em relação à versão uruguaia da Titano. Para ajudar nas manobras, as câmeras 360° projetam na central multimídia uma imagem 3D da picape.
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Some isso ao volante pequeno, inspirado nos carros da Peugeot (a Titano nada mais é do que uma versão da Landtrek), e temos uma condução bem satisfatória. Este comportamento deixou a Titano mais próxima de um automóvel — porém, não no mesmo nível de Ford Ranger e Volkswagen Amarok, que parecem SUVs.
Outro aspecto positivo são os freios a disco nas quatro rodas em todas as versões. Quando recebermos a picape para testes em nossa pista, poderemos avaliar se eles deixaram a Titano mais eficiente e segura.
Na cabine, o acionamento do freio de estacionamento passa a ser eletrônico com a mudança. Ainda sobre o pacote de segurança, a Titano Ranch agora oferece pacote Adas, com controle de velocidade adaptativo, sensor de ponto-cego e assistente de permanência em faixa.
Por fim, o consumo de combustível melhorou tanto na cidade, como na estrada. A Titano anterior era capaz de marcar 8,5 km/l em circuito urbano e 9,2 km/l no rodoviário. Agora, segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), são 9,9 km/l e 10,8 km/l.
Capacidade off-road
A Titano aguenta passeios na terra, mesmo de caçamba cheia
Divulgação
Era de se esperar que a Titano melhorasse sua capacidade off-road ao adotar o mesmo motor de carros da Jeep e da Ram. A picape tem tração 4×2, 4×4 e 4×4 reduzida, além de diversos modos de condução — Normal, Econômico, Sport, Areia, Terra e Lama — que podem ser selecionados por um botão no console. Para encarar descidas íngremes, basta acionar o hill descent control e tirar os pés dos pedais. A picape também pode subir escadarias sem maiores problemas.
A Stellantis fez uma demonstração da capacidade de reboque com um piloto de teste ao volante. Encheram a caçamba com uma tonelada de carga e acoplaram uma carretinha com 3.500 kg de toras no engate. A picape enfrentou a subida íngreme na terra sem destracionar as rodas ou esgoelar o motor.
Pacote de equipamentos
Painel inspirado nos carros da Peugeot não tem nada a ver com modelos da Fiat
Divulgação
Ver um carro evoluir em tantos aspectos é uma grata surpresa. A substituição do motor da Titano culminou em uma série de melhorias técnicas, transformando-a por completo quanto à dirigibilidade. A briga com as concorrentes, todavia, continuará complicada. Abordaremos o assunto mais à frente, pois alguns equipamentos mudaram.
Câmera de ré faz projeção 3D da picape e facilita a vida do motorista ao estacionar
Divulgação
A central multimídia flutuante de 10’’ estreia novo layout e aparenta estar mais responsiva. Todavia, é uma atualização restrita aos grafismos, mantendo o sistema operacional de antes. Há GPS nativo — inútil nos dias atuais, mas que vem a calhar na roça — e conexões Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Carregador de celular por indução é opcional até na versão mais cara.
Painel de instrumentos segue parcialmente digital, mas a tela central cresceu para 7 polegadas
Divulgação
A tela de instrumentação cresceu de 4,2 para 7 polegadas. Ela está posicionada entre dois mostradores analógicos para conta-giros e velocímetro. A montagem do painel transmite solidez, apesar de a qualidade dos plásticos e do acabamento de aço escovado não encantar. Concluímos que a Ranger continua melhor neste aspecto. Há quem goste do estilo inspirado na Peugeot, com as teclas posicionadas na região central como atalhos.
Para os ocupantes do banco traseiro, há saídas de ar-condicionado (sem regulagem de temperatura ou intensidade do vento), saída USB para recarregar o celular, porta-objetivos e bolsos “canguru” nos bancos. O espaço interno é escasso para um ocupante com 1,85 m de altura, mantendo os joelhos sempre próximos ao banco frontal.
Detalhe do console central com freio de estacionamento eletrônico
Divulgação
Posicionamento
Fiat Titano Ranch 2026 tem proposta competitiva, mas versão da Ranger pode ser pedra no sapato
Divulgação
Com o novo motor e mais equipamentos, a Fiat espera melhorar o posicionamento da Titano. A proposta de mirar os frotistas segue firme, e tem sido o ponto forte da picape no Centro-Oeste. Com as novidades, a marca pretende seduzir o cliente agro que tem dinheiro para comprar modelos mais equipados, porém, cobrando bem menos.
Só um preço agressivo poderá concretizar tal estratégia — e isso a Titano tem. A versão de topo, Ranch, custa R$ 285.990. Já a Toyota Hilux Power Pack, o modelo mais barato com cabine dupla e câmbio automático, parte de R$ 288.990.
Fiat Titano quer deixar de ser apenas “carro de frota” e parar na garagem do patrão
Divulgação
A pedra no sapato da Titano Ranch será a Ford Ranger na versão XLS, avaliada em R$ 281.900. É a configuração mais em conta da picape com tração 4×4. O motor 2.0 turbodiesel é menos potente, entregando 170 cv, mas a rival americana — também produzida na Argentina — tem um pacote consistente de equipamentos que agradou o picapeiro médio. A maior vantagem da picape italiana, feita no Uruguai com uma base chinesa é o pacote Adas. Se a vida da concorrência estava tranquila quanto à Titano, chegou a hora de abrir os olhos.
Pontos positivos: novo motor, dirigibilidade, relação custo-benefício, tamanho da caçamba
Pontos negativos: central multimídia, design, materiais do painel, espaço interno
Pacote de equipamentos
Fiat Titano Endurance (R$ 233.990): espelhos retrovisores elétricos, freio a disco nas rodas traseiras, direção elétrica, protetor de caçamba, sistema de tração 4WD, bloqueio de diferencial traseiro, piloto automático com limitador de velocidade, Hill Hold Control (HHC), Hill Descent Control (HDC), controle de tração (TC), assistente de reboque (TSC), porta-objetos abaixo dos bancos traseiros, ar-condicionado, porta-luvas refrigerado, sistema de som com conexão Bluetooth, rodas de aço 17” (265/65 R17), 3 entradas USB (2 frontais e 1 traseira), volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade, apoio de braço dianteiro e traseiro, assoalho em vinil;
Fiat Titano Volcano (R$ 263.990): itens da versão Endurance + transmissão automática de 8 velocidades, novo sistema de tração com opção AWD, freio de mão eletrônico, novos modos de condução (areia/neve), Android Auto e Apple CarPlay com conexão wireless, câmera 180° off-road, central multimídia de 10” touchscreen, sensor traseiro com câmera de estacionamento, bancos em couro, volante multifuncional em couro, faróis de neblina, rodas de liga leve 17” diamantadas (265/65 R17), 2 tomadas 12V (console central e caçamba), cluster digital colorido de 4,2”, protetor de caçamba com capota marítima, assoalho em carpete;
Fiat Titano Ranch (R$ 285.990): itens da versão Volcano + sistema ADAS (AEB, ACC), sistema de monitoramento de ponto cego, off-road pages, novo quadro de instrumentos de 7”, câmera off-road 360°, ar-condicionado digital dual zone, aviso de saída de faixa, rebatimento automático dos retrovisores, bancos em couro com ajuste elétrico, sensor de chuva, sensor crepuscular, monitoramento de pressão dos pneus (TPMS), sensor dianteiro de estacionamento, navegação embarcada, santantônio cromado, estribos laterais estilo plataforma, barras longitudinais, rodas de liga leve 18” (265/60 R18), faróis e lanterna em LED, DRL em LED.
Ficha técnica: Titano Ranch
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