Sindicato faz protesto e diz que GM demitiu 800 funcionários em São José dos Campos

Em terceiro dia de greve, trabalhadores penduraram uniformes na frente da fábrica em protesto contra dispensas O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região diz que a General Motors confirmou a demissão de 800 trabalhadores da fábrica na cidade, o que representa cerca de 20% do quadro de funcionários, segundo a entidade. Por isso, nesta quarta-feira (25), trabalhadores realizaram um ato simbólico, em frente a fábrica, em protesto contra os desligamentos realizados pela montadora.
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Cerca de 100 uniformes de funcionários com mensagens de luta foram pendurados na portaria da unidade. O varal, de acordo com o sindicato, foi criado para chamar a atenção da sociedade para que todos se unam a essa mobilização.
Funcionários da GM também protestaram na terça-feira
Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região
A entidade ainda diz que tenta reuniões com o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tentar reverter a situação. Procurada, a GM não respondeu até a conclusão desta reportagem.
Este é o terceiro dia de greve que começou na segunda-feira após até grávidas terem sido demitidas nas unidades de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo.
Os desligamentos nas três fábricas aconteceram por meio de telegramas e e-mail. De acordo com comunicado da General Motors na ocasião, as demissões aconteceram por “quedas nas vendas”. Com isso, foi necessário “adequar seu quadro de funcionários”.
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Divulgação
As demissões vão contra o acordo de lay-off, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Mogi das Cruzes. “Pelo acordo aprovado em junho, todos os operários da planta deveriam ter estabilidade no emprego durante a vigência da suspensão de contratos. Cerca de 1,2 mil trabalhadores entraram em lay-off em julho”, informou em comunicado.
A organização ainda diz que a GM descumpriu a legislação que impõe uma negociação entre empresa e sindicato antes de demissões em massa. Agora, a entidade tentará pressionar os governos estadual e federal para reverter a situação e cancelar as demissões.
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