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Salão do Automóvel 2025: 5 pontos positivos e 5 para melhorar em 2027

29/11/2025
Salão do Automóvel 2025: 5 pontos positivos e 5 para melhorar em 2027


Foram sete longos anos de hiato até o Salão do Automóvel retornar, em sua 31ª edição. Neste domingo (30) o evento chega ao fim, mas está confirmado para abrir as portas novamente em 2027. Será que a impressão deixada aos visitantes deste ano foi mais positiva ou negativa? O que a organização aprendeu para as edições futuras?
Autoesporte enumera os altos e baixos da 31ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo. São percepções tanto da organização, considerando conforto e conveniência dos visitantes, quanto das novidades apresentadas pelas montadoras. Que este feedback ajude a melhorar a próxima edição em 2027.
Em clima de positividade, comecemos pelo que rolou de bom.
Os pontos altos do Salão do Automóvel 2025
1°) A climatização funcionou
Pavilhão é bem ventilado e garante o conforto dos visitantes
Renato Durães/Autoesporte
O Salão do Automóvel 2025 acontece no Distrito Anhembi, na Zona Norte de São Paulo (SP). Logo, também marca o retorno à região após duas edições seguidas no São Paulo Expo, na Zona Sul da cidade. Uma boa notícia é que a infraestrutura de ventilação deu conta de refrigerar todo o ambiente, apesar da presença de muitos visitantes.
O ar-condicionado permaneceu ligado a todo instante, mantendo o ambiente sempre fresco e arejado, proporcionando uma condição adequada para quem percorre vários quilômetros entre os estandes. A área interna desta edição tem 66 mil m² — e, mesmo sendo menor que os anteriores, ainda exige um ambiente confortável.
2°) O Honda Prelude roubou a cena
Honda Prelude é uma das atrações mais interessantes do Salão do Automóvel
Renato Durães/Autoesporte
Embora o motorista brasileiro tenha predileção pelos SUVs — e eles estão expostos à rodo no Anhembi —, o Salão do Automóvel precisa de um carro mais aspiracional. Foi então que a Honda surpreendeu ao mostrar a nova geração do Prelude em seu estande. Indo além, ainda confirmou que o esportivo será lançado no Brasil em 2026, o que deverá acontecer no Festival Interlagos.
Com preparação de Civic Type R e motor eletrificado, o Prelude virá do Japão com o conhecido 2.0 aspirado de quatro cilindros a gasolina, atrelado ao moderno sistema híbrido paralelo e:HEV. É o mesmo conjunto mecânico da 11ª geração do Civic, recentemente reestilizada no Brasil.
Honda Prelude foi vendido no Brasil entre 1992 e 1994
Renato Durães/Autoesporte
O sistema combina o motor a combustão a dois propulsores elétricos: um deles atua como gerador, transformando energia cinética em elétrica para alimentar uma bateria cuja capacidade não foi revelada; o outro recebe essa energia e a envia para as rodas, sendo um motor de tração. Assim, o Prelude entrega 203 cv e 32,1 kgfm.
Este é o retorno de um ícone. O Prelude foi vendido no Brasil nos anos 1990 após a reabertura comercial promovida pelo governo Collor, sendo o primeiro em nosso mercado a oferecer o moderno sistema de esterçamento das rodas traseiras para melhorar o desempenho nas curvas.
3°) Boa estrutura de alimentação
Salão do Automóvel tem praça de alimentação completa, mas prepare-se…
Júlia Maria Toledo/Autoesporte
Mudando totalmente de assunto, o Salão do Automóvel 2025 tem boa estrutura de alimentação. São várias opções, com muitas mesas à disposição em uma área coberta e protegida do sol. Mas é bom preparar a carteira…
Um cachorro-quente simples custa R$ 33, hambúrgueres no estilo “pão carne e queijo” chegam a R$ 40 e um picolé para se refrescar após o almoço parte de R$ 26. Quanto às bebidas, os refrigerantes (em latas de 350 ml) e as cervejas (269 ml) custam R$ 15, enquanto garrafas d´água (500 ml) estão tabeladas em R$ 10.
Apesar da estrutura, uma visita ao Salão em família pode ficar bem salgada caso o plano seja fazer um lanche na praça de alimentação. Todos os estabelecimentos aceitam dinheiro, Pix e cartões de crédito e débito.
4°) Carde e Dream Lounge exibem carros clássicos e exóticos
Quem curte esportivos e carros clássicos tem um motivo para visitar o Saão do Automóvel
Renato Durães/Autoesporte
Historicamente, o Salão é um espaço para ver de perto as máquinas que carregam parte da história do mundo automotivo. Em 2025, há espaços para carros clássicos nos estandes Dream Car Museum e Carde Art Design Museu.
Nos referimos a modelos lendários como Lamborghini Diablo, Bugatti EB110, Ferrari F40, Jaguar XJ e até esportivos nacionais marcados pelo Volkswagen Gol GTI e o Hofstetter. É bom aproveitar, pois ver alguns desses carros com os próprios olhos poderá ser uma oportunidade única para a maioria dos visitantes.
O Carde está localizado entre os estandes da GAC e da Hyundai. Já o Dream Car fica atrás do estande da Kia. Fora do nicho dos carros clássicos vale visitar o Dream Lounge, localizado ao lado da Lecar, para dar uma espiada nas máquinas exóticas.
5°) Estandes compensam simplicidade com boas atrações
Evento ficou mais simples por conta do espaço limitado, mas ainda agrada
Renato Durães/Autoesporte
Quem esteve nas edições anteriores do Salão do Automóvel percebeu que as atrações estão muito mais simples neste ano. É uma consequência do espaço mais enxuto e limitado nesta retomada.
Não há nada mirabolante quanto à infraestrutura, mas deu para ver que as marcas se esforçaram para compensar a simplicidade. Os estandes da edição 2025 estão bonitos e cheios de novidades interessantes. Tem carro que dança, esportivo com portas “tesoura” e picape pendurada na parede. Algumas fabricantes, inclusive, estão vendendo seus veículos no local.
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Quem tem a curiosidade de conhecer os vários carros chineses lançados recentemente no Brasil estará no lugar certo. Além disso, modelos importantes e ainda pouco frequentes em nossas ruas estão expostos, como Renault Boreal, eleito Carro do Ano 2026, e Honda WR-V.
Não obstante, o evento ainda oferece a oportunidade de conhecer lançamentos de peso em primeira mão, como Toyota Yaris Cross e Jeep Avenger. A dupla só chega às lojas no ano que vem.
Os pontos baixos do Salão do Automóvel 2025
1°) Ausência de marcas de peso
Edição de 2025 não tem Volkswagen, Ford, GM e várias marcas premium
Divulgação
Não há como começar a discorrer sobre os pontos negativos de outra forma. Neste ano tivemos a ausência de marcas tradicionais — como Volkswagen, Ford e Chevrolet — o que, consequentemente, afetou a importância do Salão. Nem o lançamento do VW Tera e o centenário da GM no Brasil embalaram suas participações.
Indo além, marcas do segmento premium que sempre bateram ponto no Salão do Automóvel se ausentaram. É o caso de BMW, Audi, Mercedes-Benz, Jaguar e Land Rover. A Porsche não está oficialmente no evento, mas alguns de seus esportivos são exibidos no Dream Lounge.
Embora uma ou outra ausência ao longo dos anos seja normal, nunca houve uma dispersão de marcas tão grande. Foi então que o evento virou uma oportunidade imperdível para as várias marcas chinesas, que praticamente dominaram a exposição. Algumas aproveitaram, por exemplo, para se apresentar oficialmente pela primeira vez ao público — caso de Caoa Changan e MG Motor.
2°) Test-drive limitado
Pista improvisada com cones impede que os visitantes testem os carros a mais de 20 km/h
Júlia Maria Toledo/Autoesporte
Diferentemente das edições anteriores, que tinham um espaço externo para o test-drive, neste ano a pista é fechada e fica dentro do próprio pavilhão. Nem todas as fabricantes disponibilizam carros para que o público dirija em um circuito que tem duração média de 15 minutos.
Autoesporte esteve no evento nos dias abertos aos visitantes e testou os modelos Avatr 11 e Ram 1500. O trajeto é rápido e está limitado à velocidade máxima de 20 km/h. No caso da pista off-road, não há um só grão de terra no trajeto, que simula apenas os ângulos de inclinação.
A fila para a atividade também pode desencorajar alguns motoristas. O ideal é reservar um horário logo cedo para reduzir o tempo de espera e curtir as outras atrações.
3°) Estacionamento é caro, descoberto e não tem carregador
Estacionamento do Distrito Anhembi é ponto fraco do evento
Renato Durães/Autoesporte
O Salão do Automóvel está localizado na Avenida Olavo Fontoura, 1.209. Aos visitantes que forem com o próprio carro, a organização oferece um estacionamento oficial no Distrito Anhembi — porém, prepare-se para desembolsar R$ 80 pela diária.
O estacionamento do Distrito Anhembi é descoberto, o que deixa o carro vulnerável ao sol forte. Por sorte, até o momento os dias de evento tiveram poucas nuvens no céu em São Paulo, reduzindo o risco de chuva.
Também soa estranho que um Salão do Automóvel cheio de carros híbridos e elétricos não tenha infraestrutura de recarga de automóveis. É algo para ser revisto com mais atenção na edição 2027.
4°) Lecar ainda não tem carro (mas já vende)
Mocape da Lecar Campo no Salão do Automóvel de 2025
Renato Durães/Autoesporte
A 31ª edição prometia um fato histórico. Pela primeira vez em quase três décadas, uma marca 100% brasileira apresentaria o projeto de um carro funcional. No entanto, o plano da Lecar deu muito errado — desde a coletiva de imprensa até a exposição.
A controversa marca brasileira prometeu exibir o protótipo funcional de um carro, mas o máximo que conseguiu foi mostrar dois mocapes não funcionais do SUV 459 e da picape Campo feitos de madeira, isopor e fita adesiva no lugar dos faróis auxiliares.
Os carros, que não rodam sozinhos, tampouco possuem cabine funcional. São projetos muito preliminares, mas isso não impediu que a marca brasileira começasse a coletar pedidos, como Autoesporte repercutiu nesta reportagem. Basicamente, a Lecar cobra R$ 159 mil por um veículo que sequer tem uma fábrica para ser produzido — tendo em vista que a inauguração do complexo industrial em Sooretama (ES) foi adiada para 2027.
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Além do estande com carros de isopor, mulheres em roupas apertadas e vendedores que abordam convidados bebendo cerveja, a Lecar protagonizou momento polêmico durante sua coletiva de imprensa. Era a oportunidade que Flávio Figueiredo, CEO da marca, teria para apresentar a matriz tecnológica e as pretensões de sua empresa aos jornalistas presentes. No entanto, o executivo pouco elaborou sobre os veículos, mostrou imagens renderizadas por IA, alfinetou o desastre na fábrica da Toyota e afirmou que seu jipe seria um “Troller melhorado”.
5°) O Salão está menor e mais simples
Estandes são simples e têm o mesmo tamanho e formato nesta edição
Renato Durães/Autoesporte
O Salão de 2018, realizado no São Paulo Expo, tinha uma área de 110 mil m² para as expositoras, além de um espaço aberto para experiências de test-drive mais completas. Nesta edição, as marcas participantes foram espremidas em modestos 66 mil m².
Nota-se ainda que o evento está menos arrojado e atrativo. Em 2018, por exemplo, o estande da Mercedes tinha dois andares, com uma parte exclusiva para convidados e área para coquetel e DJ. Já a Nissan usou baterias do Leaf para alimentar o seu espaço durante a apresentação.
Outras ações inteligentes atraíram o público. Quem foi ao São Paulo Expo com um carro da Toyota em 2018, independentemente do ano de fabricação, usufruiu do estacionamento gratuitamente. Outras montadoras davam ingressos como cortesia na compra de um carro.
Salão do Automóvel retorna em 2027
O Salão do Automóvel voltou, mas vemos que ainda há pontos a evoluir para a próxima edição, que acontecerá entre os dias 30 de outubro e 7 de novembro de 2027, novamente no Distrito Anhembi. Autoesporte publicou a informação em primeira mão na última semana.
Durante o anúncio oficial, Igor Calvet, presidente da Anfavea, e Fernando Fisher, CEO da RX Américas, comemoraram o sucesso da edição de 2025 e confirmaram que, desde já, pelo menos dez empresas já informaram oficialmente que estarão presentes em 2027. Além disso, outras duas marcas declaram intenção de retornar.
Sendo este um evento bienal, o Salão do Automóvel deveria ter acontecido em 2020. A pandemia do coronavírus forçou o cancelamento de todos os eventos presenciais, e a organização passou a monitorar os anos seguintes. Foi então que a RX decidiu criar o São Paulo Motor Experience (SPMXP), que aconteceria no Autódromo de Interlagos em 2022.
A crise do desabastecimento de semicondutores voltou a derrubar as vendas de veículos naquele ano, e a RX optou, novamente, pelo cancelamento. Só em outubro de 2024 veio a confirmação de que o Salão do Automóvel retornaria no formato de sempre, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Agora, o objetivo da Anfavea e da RX é que o evento volte a acontecer com periodicidade bienal.
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Fonte: Read More 

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