Grupo Sentinela_Logotipo_1_bc300Grupo Sentinela_Logotipo_1_bc300Grupo Sentinela_Logotipo_1_bc300Grupo Sentinela_Logotipo_1_bc300
  • HOME
  • SERVIÇOS
  • ÁREA PCD
  • CONSULTAS
  • SOBRE NÓS
  • DOWNLOAD
  • SEGUROS
  • BLOG
  • NOTÍCIAS
✕

Renault Kwid x Fiat Mobi: qual é a melhor escollha entre os carros populares?

20/06/2023

Subcompactos se enfrentam nas versões de topo para definir se vale investir nos modelos mais equipados Pensar que o carro mais barato do Brasil atualmente custa R$ 58.990 é difícil de engolir. E ainda é preciso considerar que o preço só está neste patamar porque o governo lançou um programa de incentivo à indústria que fez as tabelas sofrerem baixas de milhares de reais.
Mas, sem entrar no mérito dos motivos que levaram à extinção do verdadeiro carro popular (atrelados a todos os percalços que a indútria automotiva tem enfrentado com os reflexos da pandemia e dos altos impostos cobrados no país), é o que temos para hoje: Renault Kwid e Fiat Mobi dividindo esse título, com suas versões de entrada, Zen e Like, ao preço de R$ 58.990.
Veja também
Ambos revezam as posições há bastante tempo, tanto que já comparamos as configurações mais baratas. Então é a vez de analisarmos qual dos dois compactos tem a melhor versão de topo.
Coincidentemente (ou não…), as duas opções mais caras, Kwid Outsider e Mobi Trekking, têm estilo aventureiro. E é basicamente isso, apenas o estilo, já que o trem de força não muda em toda a linha — embora o Fiat tenha uma altura de suspensão mais elevada: são 5,4 centímetros a mais na altura livre do solo em comparação à versão Like.
Mobi tem motor mais antigo, é mais pesado e mais lento
Renato Durães
E já que começamos falando de mecânica, vamos logo ao que interessa. O Kwid traz sob o capô o motor 1.0 de três cilindros, que rende até 71 cv e 10 kgfm de torque com etanol; o concorrente, por sua vez, conta com o veterano 1.0 de quatro cilindros da linha Fire, com até 74 cv e 9,9 kgfm com o mesmo combustível. Nenhum dos dois tem um desempenho brilhante, como era de esperar, mas o Renault começa com a vantagem de ser 140 kg mais leve que o Fiat.
Assim, o Kwid vence em todas as medições em pista: na aceleração de 0 a 100 km/h, feita em 12,3 segundos (contra longos 16,6 s do Mobi), nas retomadas, que também são bem mais ligeiras, e até nas frenagens, aí com uma vantagem não tão expressiva. Também se sai melhor no quesito economia de combustível, registrando 12,1 km/l na média combinada entre estrada e cidade quando abastecido com etanol — pena que o tanque seja de apenas 38 litros, o que limita a autonomia. O rival roda 10,8 km/l.
Kwid tem acabamento pior e construção menos refinada que o rival
Renato Durães
Todavia, não pense que o Kwid só tem trunfos sobre o Mobi. Em termos de construção, o hatch da Fiat tem aparência bem menos frágil que a do Renault. O acabamento é simples, porém mais caprichado na montagem e com materiais de melhor qualidade. Além disso, a ergonomia é mais acertada.
Nenhum deles tem ajustes de altura e profundidade do volante nem banco elétrico, o que é comum em carros de entrada, mas a posição de dirigir no Mobi é mais altinha, mesmo que o Kwid se autointitule o “SUV dos compactos”. A espuma dos assentos também é mais firme e oferece melhor apoio ao corpo.
Compacto da Renault é mais simples e tem ergonomia prejudicada pelo posicionamento dos botões
Renato Durães
Mas o que realmente incomoda no francesinho são os comandos em posições não convencionais, como a abertura dos vidros no painel central e não nas portas. Em vez de ficarem no volante, como no Mobi, os comandos para controle do áudio encontram-se em uma alavanca meio escondida atrás do volante e são estranhos de operar, já que é preciso puxar os botões em vez de empurrá-los.
Na hora de dirigir, o Kwid se mostra mais espertinho pela combinação de baixo peso e melhores dados de performance. Algo que atrapalha a dirigibilidade do Renault é o fato de o pedal de embreagem ser muito alto, desalinhado com o freio e o acelerador, o que obriga o motorista a ficar com o joelho para cima. O câmbio, por sua vez, é bem acertado, e a direção elétrica é levinha (às vezes até demais) e deixa o compacto bem fácil de manobrar.
Um dos pontos que mais desagradam no Mobi é o câmbio de engates duros e imprecisos
Renato Durães
Já os grandes problemas do Mobi são justamente… o câmbio e a direção! Com engates longos e imprecisos, a dirigibilidade fica extremamente prejudicada quando você tenta trocar de marcha e ela simplesmente não encaixa de primeira, fazendo com que o carro perca o embalo.
E a direção com assistência hidráulica é dura e pesada, o que exige esforço extra na hora de manobrar. Esses são pontos fundamentais que atrapalham bastante o desempenho geral do Fiat.
Mas em outros quesitos, como ajuste de suspensão (encara com mais habilidade valetas, lombadas e até trechos de terra não muito desafiadores), equilíbrio e até isolamento acústico, ele leva a melhor sobre o rival. Só não ligue o ar-condicionado na estrada, porque aí a queda no rendimento é nítida e instantânea.
Bancos do Mobi tem espuma mais dura e encosto integrado e sem ajuste de altura
Renato Durães
Quando o assunto é espaço, outro ponto para o Kwid. Por ter porte um pouco maior, com entre-eixos de 12 cm a mais que o do Mobi, os passageiros do banco de trás viajam com mais conforto. O porta-malas é mais generoso: leva 290 litros, contra 235 l do concorrente.
A lista de equipamentos do Renault é mais recheada também, especialmente no que diz respeito a itens de segurança, como airbags laterais (não oferecidos no Mobi nem como opcionais), controle de estabilidade com assistente de partida em rampa e câmera de ré (opcionais no rival). Entretanto, o básico do conforto é garantido em ambos para que ninguém passe perrengue.
Central multimídia do Kwid é maior do que a do Mobi
Renato Durães
Para jogar a pá de cal e decretar a vitória do Kwid neste comparativo, só falta falar dos custos de propriedade de cada um deles. Mesmo que nessas versões de topo a situação se inverta e o Mobi seja mais barato (diferença de R$ 2.350), manter um Kwid na garagem sai bem mais em conta a longo prazo: além de ter uma diferença de cerca de R$ 1.000 no preço do seguro, as revisões são mais baratas e a cesta de peças do rival custa mais de R$ 3.200 extras.
Somando todos os quesitos, o compacto da Renault oferece um pacote mais completo para o consumidor que procura um carro barato para se locomover no dia a dia, sem exigências de refinamento ou performance excepcionais. O Mobi também tem suas vantagens e atende bem quem quer um carrinho mais valente para enfrentar percursos em que a suspensão seja mais exigida. Ainda que chamá-los de “baratos” seja mero devaneio.
Seu bolso
Teste
Dados da montadora
*Cesta de peças: Retrovisor direito, farol direito, para-choque dianteiro, lanterna traseira direita, filtro de ar (elemento), filtro de ar do motor, jogo de quatro amortecedores, pastilhas de freio dianteiras, filtro de óleo do motor e filtro de combustível
**Seguro: O valor é uma média entre as cotações das principais seguradoras do país com base no perfil padrão de Autoesporte, sem bônus. O levantamento foi feito pela Minuto Seguros
Itens
Notas
Vencedor: Renault Kwid
Os carros + baratos do Brasil: Renault Kwid
Renato Durães
O Kwid também leva a melhor quando comparamos as versões mais caras dos dois modelos mais baratos vendidos no Brasil atualmente. Ele pode ter preço um pouquinho mais alto que o do Mobi, porém compensa no custo de propriedade, já que tem seguro, manutenção e peças mais em conta. Além disso, é mais equipado e econômico, apesar de pecar no acabamento.
Os carros + baratos do Brasil: Renault Kwid e Fiat Mobi
Renato Durães

AGRADECIMENTO: Shopping praça da Moça — Rua Manoel da Nóbrega, 712, Diadema/SP
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Mais Lidas

Fonte: Read More 

Compartilhar
0

Artigos Relacionados

Isenção de IPVA para carros com mais de 20 anos é aprovada; veja as regras
04/12/2025

Isenção de IPVA para carros com mais de 20 anos é aprovada; veja as regras


Leia mais
Flagra: nova picape híbrida da BYD terá painel de Song Plus e chega em 2026
04/12/2025

Flagra: nova picape híbrida da BYD terá painel de Song Plus e chega em 2026


Leia mais
Flagra: novo Nissan Versa aparece sem disfarces e com pegada esportiva
04/12/2025

Flagra: novo Nissan Versa aparece sem disfarces e com pegada esportiva


Leia mais

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

© 2021 Todos os Direitos Reservados a Sentinela Despachantes.
Elaborado por: Kamilla Ribeiro | Desenvolvido por: Sales Publicidade
      Precisa de ajuda?
      Sentinela Despachantes
      Olá,
      em que podemos te ajudar?
      Iniciar conversa
      Usamos cookies para oferecer uma experiência melhor no site. Mas respeitamos a sua decisão e você pode aceitar ou não em compartilhar a sua experiência em nosso site.