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Posso instalar controle de estabilidade no carro?

26/01/2024
Posso instalar controle de estabilidade no carro?

Item é obrigatório em todos os carros novos vendidos no Brasil; veja o que acontece se o seu veículo não vem com o equipamento de série O controle de estabilidade é obrigatório em todos os carros novos vendidos no Brasil desde o dia 1° de janeiro deste ano. O item garante aos condutores que não percam o controle do veículo em situações de risco. Nesse cenário, é possível instalar o sistema em automóveis que não vem com o equipamento de fábrica?
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Por mais que o equipamento pudesse deixar o seu carro antigo mais seguro, resposta é não. Não é possível adaptar seu modelo para que ele passe a oferecer controle de estabilidade.
A impossibilidade de se instalar um controle de estabilidade em veículo que não possui o equipamento como item de série se dá justamente pela complexidade do sistema, que é integrado a partir de sensores instalados em diferentes pontos do carro. Essa é a explicação dada pelo engenheiro mecânico Camilo Adas.
O membro da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE) ressalta a inviabilidade do processo, e afirma que tentativas de se alterar o projeto original do carro podem ser fatais: “É preciso que fique muito claro que não se pode adaptar, não se deve adaptar o veículo que não tenha controle de estabilidade”. Adas relembra caso do BMW customizada que matou quatro jovens em Balneário Camboriú (SC) no início do ano para alertar que a adaptação de veículos em locais não credenciados e fugindo daquilo que seria o projeto original do carro pode gerar graves consequências.
Ainda de acordo com o engenheiro, os sensores que compõem o controle de estabilidade são instalados principalmente nas rodas, direção, suspensão e utilizam sistemas computacionais de tomada de decisão. É importante destacar, ainda, que a mecânica do equipamento pode variar de acordo com o projeto do modelo e a fabricante.
A aplicação desses sensores também pode resultar na alteração mecânica do veículo, quanto ao desempenho. Como explica o especialista quanto a possível variação do torque em um carro com controle de estabilidade: “Não podemos dizer que há uma ‘alteração’ no sentido estrito da palavra, pois o projeto já nasce prevendo estes sensores. O que se pode dizer, é que o projeto para um veículo sem o sistema e com o sistema, são diferentes”.
Portanto, Adas explica que além da dificuldade física em se instalar com maestria um sistema como este em um carro que não foi projetado para funcionar com o item, é muito provável que o equipamento não funcione com êxito, caso instalado.
Veículo sem controle de estabilidade como item de série não pode ser adaptado, diz especialista (Foto: Divulgação)
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Seguindo com exemplos, o profissional cita o “teste do alce”. O caso, datado do final dos anos 1990, fez a Mercedes-Benz adiar a venda de uma frota inteira de lançamento da época, o Mercedes Classe A, após um jornalista capotar com o carro ao ter que desviar de um animal durante o teste. A partir do ocorrido, a fabricante passou a instalar o controle de estabilidade, que antes era projetado para modelos mais caros, em todos os seus veículos.
Para Adas, essa história mostra como uma empresa séria tem consciência da responsabilidade que possui sobre seus consumidores, e reafirma o perigo de se instalar esse item fora do projeto de fábrica e em locais não credenciados.
Nesse cenário, entretanto, é importante pontuar que nas concessionárias ainda há modelos 0-km sem o sistema de segurança, justamente por terem sido produzidos antes da data estipulada na legislação. Adas pontua que ao consumidor, é cabível afirmar que esse sistema trata-se apenas de uma tecnologia, e que o controle de estabilidade não é um fator decisivo na definição de um veículo como bom ou ruim, bem como apesar de trazer mais segurança, não significa que os carros com a tecnologia não estão sujeitos a acidentes ou capotamentos, por exemplo.
Lançamento do Mercedes Classe A gerou polêmicas, ao não passar no “teste do alce”
Divulgação
O que diz a legislação?
É importante destacar que, de acordo com o Artigo 5° da Minuta de Resolução editada pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), fica registrado que a instalação de controle de estabilidade se torna opcional em veículos produzidos antes da obrigatoriedade do sistema, apenas para a categoria M3, que abrange modelos de transporte de passageiros, a partir de oito lugares e peso máximo de cinco toneladas, como vans e ônibus. Assim, carros particulares e de passeio não possuem permissão para instalação do sistema, senão pelo projeto de fábrica.
Renault Logan e Stepway seguem vivos com novo item de segurança obrigatório
Qual a função do controle de estabilidade?
Conhecido como ESG, controle eletrônico de estabilidade na sigla em inglês, esse sistema de segurança impede que o motorista perca autonomia de controle do veículo em circunstâncias perigosas no trânsito, como condução em asfalto molhado por chuva, curvas fechadas e até mesmo necessidade de desviar bruscamente de um obstáculo ou outro veículo, o que evita um grave acidente, por exemplo.
Hardware do controle de estabilidade dentro de um carro (Foto: Divulgação/Bosch)
Auto Esporte
A ideia é que o controle de estabilidade seja acionado para evitar que os airbags do veículo sejam ativados, o que acontece em circunstâncias mais graves.
Desde 2016, o Latin NCAP (Latin New Car Assessment Programme) define como cinco estrelas apenas automóveis que saem de fábrica com o item de segurança. Já em 2020, passou a ser obrigatório que todo projeto de carro novo, para ser comercializado no Brasil, deveria apresentar o controle de estabilidade na idealização.
A partir deste ano, entretanto, a regra é estendida a todos os veículos vendidos nacionalmente, o que explica a atualização que algumas fabricantes estão fazendo em seus modelos mais antigos, para que não tenham que sair de linha.
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Fonte: Read More 

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