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Os carros perderam qualidade com o aumento da concorrência entre marcas?

09/07/2025
Os carros perderam qualidade com o aumento da concorrência entre marcas?

Acirramento da concorrência global, com marcas de todo o mundo querendo um espaço na indústria, realça a importância da qualidade nos dias atuais Resolvi escrever esta coluna para falar sobre a importância da qualidade nos dias atuais, quando observamos um acirramento da concorrência global e avanços tecnológicos nunca antes vistos na história automobilística. Isso sem contar a aceleração do ciclo de desenvolvimento de um veículo e de pressões de mercado oriundas de diversas fontes (principalmente no que tange os custos).
A ajuda da computação e a evolução do software foi primordial para esta redução do ciclo de lançamento, mas outras questões, não tão positivas, acompanharam os passos. A diminuição de testes reais e a eliminação de alguns ciclos são efeitos desta nova fase que vivemos. Isto significa que os veículos estão piores? Definitivamente, não. Entretanto é importante observar o aumento da quantidade de recalls na indústria por falhas de itens relevantes.
A competição demasiadamente acirrada, com diversas marcas atuando em diversos segmentos, nos mais variados posicionamentos de preços, escancara uma situação que vem acontecendo na indústria. Hoje são milhares de modelos e incontáveis números de versões disponíveis ao consumidor.
Citroën C3 Aircross no teste de colisão lateral do Latin NCAP
Divulgação/Latin NCAP
Esta competitividade exacerbada motiva os fabricantes a disputar de forma frequente a atenção dos consumidores com lançamentos e inovações tecnológicas. Clientes passam a ter acesso cada vez mais frequente a estas tecnologias e criam expectativas mais elevadas em relação a conectividade, eficiência energética e automação.
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Não é uma regra absoluta, mas normalmente existem três momentos em que isto ocorre: nos lançamentos de novos produtos, na troca do ano/modelo do veículo e na apresentação de uma nova versão. Nas três situações o ciclo de vida mais curto é estimulado de forma indireta.
Ford Territory passou por mais de uma mudança em curto espaço de tempo
Divulgação/Ford
Era frequente observarmos veículos que levavam entre seis e oito anos para saírem das pranchetas para as ruas e hoje este ciclo se reduz, facilmente, para algo entre dois e três anos, a depender da marca (vide o caso do Ford Territory, por exemplo).
E aí a receita dos problemas está pronta… Demanda dos consumidores, oferta do mercado, pressão por custos e velocidade no desenvolvimento. Claro que sobra para a qualidade!
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Mas como isso acontece se os padrões de qualidade estão cada vez mais apertados? Os veículos hoje não têm a qualidade de outros? Respondo: os padrões são, sim, rigorosos e os veículos só melhoraram em termos de qualidade. Entretanto, infelizmente, a máquina ainda não substitui o ser humano.
Sai o homem, entra a máquina
Por uma questão de redução de custos, os testes reais são reduzidos para o cumprimento de prazos. Apenas os obrigatórios são realizados e quaisquer outros têm sua utilidade questionada. Não que sejam eliminados, mas tudo o que antigamente era feito em condições de rodagem nas ruas e estradas, hoje ocorre em simulações que abrangem 80%, 90% ou 99% das situações reais.
Claro que a maior parte é abraçada pelas novas tecnologias, mas, mesmo no melhor dos cenários, 1% fica de fora — e este é o ponto. O custo para entender este 1% numa simulação real é muito alto e, por isso, é preferível trabalhar em simuladores (que são fantásticos, repito), mas não estão imunes aos erros.
Quase 2 milhões de carros rodam com os airbags mortais da Takata no Brasil
Assim, testes apressados ou insuficientes atingem diretamente a qualidade. É comum observarmos ou termos ciência de que sistemas eletrônicos, assistentes de condução e atualizações over-the-air, entre tantos outros, são muitas vezes implementados sem a necessária maturidade. Isso, claro, causa problemas ao consumidor final.
Tesla Cybertruck enfrenta questões de segurança nos Estados Unidos
Divulgação
Cria-se um efeito dominó, com o aumento do número de recalls. Fato é que, nos últimos anos, diversas fabricantes (eu não tenho elementos para afirmar que todas) passaram por algum tipo de chamamento, dos mais simples aos mais complexos.
Falhas em airbags, freios, sistemas eletrônicos, motores, atualização de software e problemas originados por decisões apressadas ou na escolha de materiais são as principais incidências de recalls nos dias atuais. Existem casos notórios, como o que levou a Takata à falência e até mesmo questões envolvendo a Tesla, marca dita “moderna e tecnológica”.
A cultura da segurança
O desenvolvimento ágil e célere deve vir acompanhado do uso de certificadoras e treinamentos, bem como de um controle rigoroso realizado por testes e validações. A computação é um caminho sem volta e deve ser cada vez melhor aprimorada com o uso da inteligência artificial no intuito de prevenção de falhas.
Teste de colisão da Tesla Cybertruck
Divulgação
Por fim, e não menos importante, a cultura de segurança deve ser parte integrante da empresa, respeitada, prioritária e, acima de tudo, sempre aprimorada.
A qualidade sempre será um dos elementos mais importantes da indústria automobilística por mais que muitas vezes não a sintamos. A confiabilidade desta indústria decorre principalmente do desenvolvimento que ocorreu nas últimas décadas justamente nesta área!
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