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Motoristas bêbados causam mais de 10 mil mortes no trânsito por ano no Brasil

19/06/2023

Homens estão envolvidos em 85% das hospitalizações e 89% das mortes causadas por embriaguez ao volante Mais de 10 mil brasileiros morrem por ano em acidentes de trânsito envolvendo álcool e direção, segundo o novo relatório do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), baseado em dados do Ministério da Saúde.
O documento revela que 10.887 pessoas perderam a vida em acidentes envolvendo motoristas embriagados em 2021 – uma média de 1,2 óbito por hora. Dirigir sob o efeito de álcool é crime e pode causar até prisão, entretanto, de acordo com o levantamento, cerca de 5,4% dos brasileiros relataram dirigir após beber, índice que tem apresentado estabilidade no país.
“Esse número é altíssimo se considerarmos que as mortes atribuídas ao álcool por acidente de trânsito são completamente evitáveis. É só você não beber”, diz o psicólogo e pesquisador do Cisa, Kaê Leopoldo.
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O perfil das vítimas de acidentes envolvendo consumo de álcool é majoritariamente masculino. Isso porque 85% das hospitalizações envolvem homens, enquanto 89% das mortes são de pessoas do sexo masculino. “Em relação à faixa etária, a população entre 18 e 34 anos de idade é a mais afetada”, informa o estudo.
O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool alerta que não há um volume seguro para ingestão de bebidas alcoólicas antes de dirigir. Arthur Guerra, psiquiatra e presidente do Cisa, afirma que muitas pessoas acreditam que a pouca ingestão de álcool não interfere na capacidade de dirigir.
Morre 1,2 pessoa por dia no Brasil por dirigir sob o efeito de álcool
Getty Images
“Em pequenas quantidades, o álcool já é capaz de alterar os reflexos do condutor e, conforme a concentração de álcool no sangue, aumenta também o risco de envolvimento em acidentes de trânsito graves, uma vez que provoca diminuição de atenção, falsa percepção de velocidade, aumento no tempo de reação, sonolência, redução de visão periférica e outras alterações neuromotoras”, finalizou.
O único dado positivo do relatório é que a taxa de mortes por 100 mil habitantes de 2021 foi 32% menor que a de 2010, quando a Lei Seca ainda tinha apenas dois anos de existência. O número de mortos por ano caiu de sete para cinco por 100 mil habitantes no período.
Hospitalizações em alta
Se o número de mortes de 2010 até 2021 caiu, a taxa de hospitalização cresceu 34% no período, passando de 27 para 36 internações a cada 100 mil habitantes. A pesquisa ressalta, também, que esse crescimento foi puxado por acidentes com ciclistas e motociclistas, uma vez que caíram as hospitalizações de pessoas que estavam em veículos e de pedestres envolvidos em acidentes causados pelo consumo de álcool.
Índice por estado
Os números de mortes e hospitalizações variam bastante de acordo com o estado.
Enquanto Tocantins (11,8), Mato Grosso (11,5) e Piauí (9,3) registram mais de nove óbitos a cada 100 mil habitantes por acidentes motivados pelo consumo de álcool, Amapá (3,6), São Paulo (3,5), Acre (3,5), Amazonas (3,2), Distrito Federal (2,9) e Rio de Janeiro (1,6) não chegam nem a quatro óbitos por 100 mil habitantes.
Acidentes envolvendo motocicletas e ciclista estão em alta
Pixabay
Já em relação a hospitalizações, elas podem variar de 85,2 a cada 100 mil pessoas, como no Piauí, até 11,8 a cada 100 mil no Amazonas. A diferença é de mais de sete vezes entre os dois estados.
A socióloga Mariana Thibes, coordenadora do Cisa, diz que as autoridades locais devem aumentar a fiscalização nas ruas e implementar campanhas de educação no trânsito.
“A educação da população tem um importante papel na segurança viária e, em relação à fiscalização, sabemos que quando não há continuidade o impacto na redução de mortes viárias tende a diminuir, apesar da existência de leis”, opina.
Vale lembrar que o Brasil é um dos poucos países com tolerância zero para álcool e direção. Por aqui, há uma pequena tolerância para registros abaixo de 0,05 mg/L no bafômetro, devido à uma possível margem de erro no aparelho, mas no exame de sangue não há limite algum.
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Fonte: Read More 

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