Land Rover desiste do próprio nome e Range Rover, Defender e Discovery passam a ser marcas

Antes Jaguar Land Rover, conglomerado das marcas passa a se chamar oficialmente JLR
Quanto vale uma marca estabelecida? Quanto que atrapalha às vendas ter um portfólio com nomes confusos? Para a Jaguar Land Rover o segundo ponto era um empecilho para a montadora se estabelecer no mercado. Dessa forma, a Land Rover anunciou nesta quinta-feira (20) que saíra de cena e passará a atender pela abreviação do grupo: JLR – Jaguar Land Rover.
Portanto, não teremos mais nomes gigantescos de modelos como Land Rover Range Rover SV Autobiography. Para Gerry McGovern, CCO da JLR, a marca Range Rover já era mais conhecida e a divisão Discovery também tem crescido de forma relevante.
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“A realidade é que a Range Rover é uma marca, assim como o Defender. Clientes dizem que tem um Range Rover. Para o cliente do carro de luxo, você precisa de claridade absoluta. Land Rover Range Rover SV Autobiography não dá isso. Nós amamos a Land Rover, mas não tem tanto valor quanto a Range Rover, e o Defender tem crescido de forma massiva”, esclareceu.
JLR focará nos elétricos
Land Rover quer ser a primeira marca de luxo focada em elétricos até 2030
Divulgação
Vale lembrar que a Jaguar Land Rover — agora JLR — tem a meta de ser a primeira marca de luxo focada em elétricos até 2030.
Para alcançar essa meta, a empresa irá modificar sua fábrica em Halewood, no Reino Unido, para a produção exclusivamente de carros elétricos. Um dos primeiros dessa leva será um Range Rover Sport, seguindo a tendência de eletrificação do modelo, que ganhou versões híbridas no Brasil essa semana.
Outro que deve estrear usando somente motores elétricos será o Range Rover Evoque, que chegará na terceira geração no ano que vem, justamente o ano previsto para a JLR apresentar seu primeiro carro elétrico. Ainda em 2024, a Jaguar também lançará um sedã elétrico.
Range Rover Evoque poderá ser um dos primeiros elétricos da JLR
Divulgação
Junto com a remodelação total, o novo SUV vai usar a plataforma EMA, uma das três bases criadas para modelos elétricos no grupo JLR. A nova plataforma será compartilhada com o Discovery Sport e também servirá para variantes híbridas plug-in, já que, segundo a fabricante, pode acomodar um “compacto motor de combustão interna”.
No geral, para os próximos cinco anos, a JLR pretende fazer investimentos de 15 bilhões de libras, equivalente a R$ 94 bilhões na conversão direta.
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