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GWM inaugura fábrica no Brasil e inicia produção com 3 modelos

15/08/2025
GWM inaugura fábrica no Brasil e inicia produção com 3 modelos


Após correções de rota que levaram a alguns adiamentos, enfim a GWM inicia oficialmente a produção de veículos no Brasil. Em cerimônia na fábrica de Iracemápolis (SP) nesta sexta-feira (15), a chinesa montou unidade de série do Haval H6. Estiveram no evento autoridades como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Assim, o Brasil é o quarto país a ter fábrica completa da GWM. A montadora também tem unidades do tipo na China, Rússia e Tailândia. E vale lembrar que a produção começa oficialmente nesta sexta-feira, mas a GWM já monta há um mês unidades do Haval H6 na fábrica de Iracemápolis. O H6 também já era feito na unidade em caráter pré-série faz algum tempo.
Sua montagem em série tem início por meio de sua configuração com sistema híbrido convencional e nas três versões com conjunto híbrido plug-in. Todas seguem com o motor 1.5 a gasolina, que vem sendo preparado para ser flex a partir de 2026.
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O SUV nacional mantém, ao menos por ora, o design ao qual estamos habituados. O facelift apresentado no ano passado na China deverá chegar ao produto local em 2026, logo que for equipado com motor flex.
A GWM também começará a fazer em Iracemápolis nesta primeira fase o SUV grande H9 e a picape média Poer P30 — primeiros modelos da companhia sem eletrificação no Brasil. Os dois vêm equipados com motor 2.4 turbodiesel e câmbio automático de nove marchas. Importante destacar que a dupla começa a ser vendida no Brasil em setembro, importada. Serão nacionalizados posteriormente.
GWM Haval H9 também será produzido no Brasil
Divulgação/GWM
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“A produção é local e a gestão também tem que ser local. Não trabalhamos apenas com exportação de produtos, mas de ecossistemas. O Brasil é um dos maiores mercados automotivos do mundo e com excelente capacidade de integração regional. Vamos ampliar nossa linha de produtos no Brasil e oferecer mais opções aos nossos consumidores com o terceiro maior complexo produtivo da GWM fora da China. Com nossa entrada estratégica, atingiremos Argentina, México e outros mercados mais rapidamente, além de contribuir para o crescimento socioeconômico do Brasil. Acreditamos que o compromisso do governo e dos consumidores brasileiros com sustentabilidade estão alinhados com nosso os valores. Além disso, a GWM coloca direitos trabalhistas como um dos princípios fundamentais”, disse Mu Feng, presidente global da GWM durante o evento.
Como será a produção da GWM no Brasil?
A fábrica de Iracemápolis tem capacidade instalada de 50.000 unidades por ano. Inicia a operação em um turno, mas tem como objetivo aumentar para dois, com os três veículos citados em duas linhas, a partir de 2026.
A GWM espera montar mais de 30 mil carros no Brasil já em 2026, com aumento para 50 mil unidades em três anos e 100 mil depois disso. Até o fim de 2025, pelo menos 800 empregos diretos serão gerados (a fábrica tem atualmente cerca de 500 funcionários). Mais 2 mil postos serão criados conforme a necessidade, diz a companhia chinesa.
A GWM promete neste início um processo que não se enquadra no CKD, tampouco no SKD. É o full parts import, comumente conhecido como importação peça-a-peça. Não à toa, a empresa promete soldagem da carroceria em Iracemápolis, bem como realização do processo de pintura (este departamento muito bem coberto por conta da estrutura deixada pela Mercedes-Benz).
Fábrica da GWM em Iracemápolis (SP) deve montar mais de 30 mil carros já em 2026
Marcus Celestino/Autoesporte
Se no regime CKD o veículo chega desmontado, mas com kits devidamente organizados, e no SKD o carro vem parcialmente montado, aqui a coisa é um pouco diferente. No modelo peça-a-peça, os componentes são importados individualmente.
Além disso, não há kits organizados previamente e tudo é montado em território nacional. Bom lembrar que determinadas peças têm alíquotas mais baixas que kits completos e o sistema também permite maior flexibilidade na localização gradativa de componentes.
Segundo a marca, 105 fornecedores já demonstraram interesse em trabalhar com a GWM no Brasil. O objetivo da fabricante é atingir 35% de localização em 2026 — índice mínimo para exportação de veículos para mercados como Argentina e México. A meta é chegar aos 60% em três anos. Os primeiros carros terão componentes mais básicos, como pneus, por exemplo, já nacionalizados. No entanto, a fabricante quer localizar o quanto antes peças mais complexas.
Fábrica da GWM em Iracemápolis (SP) foi inaugurada nesta sexta-feira (15)
Marcus Celestino/Autoesporte
Linha do tempo da fábrica da GWM no Brasil
Com postura conhecidamente muito mais cautelosa que o da conterrânea BYD, a GWM levou exatos quatro anos entre o anúncio de que teria uma fábrica no Brasil e a inauguração efetiva de sua linha de montagem nacional.
Assim, se o início oficial de operação da fábrica de Iracemápolis (SP) foi iniciado nesta sexta-feira (15), o anúncio da compra do complexo que antes pertencia à Mercedes-Benz ocorreu em 18 de agosto de 2021. Vale lembrar que a fabricante alemã inaugurou o completo em 2016 para produzir GLA e Classe C. De qualquer forma, voltando a falar da chinesa, foram várias mudanças no planejamento para se adaptar à realidade brasileira. Confira a linha do tempo:
Agosto de 2021: grupo Great Wall Motor anuncia a compra da fábrica construída pela Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), em um terreno de 1,2 milhão de metros quadrados. O valor do acordo não foi informado.
Janeiro de 2022: fabricante oficializa ingresso no Brasil e adota o nome oficial GWM, prometendo investimentos de R$ 10 bilhões e produção apenas de modelos híbridos e elétricos no país. O plano inicial previa o lançamento de dez modelos em três anos e início de produção local até o início de 2024, com capacidade produtiva de até 100 mil veículos ao ano.
Março de 2023: GWM inicia as vendas no país com a família de SUVs híbridos Haval H6, ainda importada da China, e com previsão de iniciar a produção no país em maio do ano seguinte.
Fevereiro de 2024: marca anuncia o primeiro adiamento da inauguração da fábrica, para o final de 2024, por adaptação à nova política de tributação sobre híbridos e elétricos importados anunciada pelo governo no fim do ano anterior.
Junho de 2024: marca decide adiar novamente o início da produção nacional, para o terceiro trimestre de 2025, apontando que começaria as atividades em Iracemápolis já com um índice maior de nacionalização dos produtos.
Junho de 2025: GWM confirma que a inauguração da fábrica ocorreria em agosto e anuncia uma mudança estratégica importante: venderá a picape Poer P30 e o SUV Haval H9 com motorização apenas a diesel, sem qualquer eletrificação.
Agosto de 2025: GWM inaugura fábrica no Brasil com produção confirmada de três modelos (Haval H6, Haval H9 e Poer P30) e capacidade inicial de 50 mil unidades/ano.
GWM comprou fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) em 2021
Divulgação
Haval H6: o primeiro GWM nacional
O primeiro carro nacional da GWM é o Haval H6. E não é para menos. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), 16.012 unidades do SUV foram licenciadas de janeiro até julho deste ano. Um êxito no âmbito dos veículos eletrificados.
A primeira unidade de série a sair da fábrica de Iracemápolis corrobora apuração da Autoesporte, que cravou que o Haval H6 iria manter o mesmo visual oferecido no Brasil desde 2023, quando começou a ser importado. A atualização estética deve estrear, conforme já mencionamos, apenas em 2026.
GWM Haval H6 One é versão de entrada do SUV
Divulgação
No caso do H6, as versões HEV2 (híbrido convencional) e PHEV19, PHEV34 e GT (híbridos plug-in) continuarão equipadas com o motor 1.5 a gasolina. A Bosch trabalha em processo de adaptação para que o propulsor se torne flex a partir do próximo ano.
O GWM Haval H6 HEV2 combina o 1.5 a combustão a um motor elétrico alimentado por bateria de 1,6 kWh, entregando 243 cv e 54 kgfm, com câmbio automatizado de duas marchas. A versão PHEV19, por sua vez, associa o 1.5 a um elétrico dianteiro e bateria de 19 kWh, resultando em 326 cv e 54 kgfm, também com câmbio automatizado de duas marchas.
GWM Haval H6 GT é a versão topo de linha do SUV
Divulgação
Já as opções PHEV34 e GT vêm com o mesmo sistema: motor 1.5 e dois propulsores elétricos (dianteiro e traseiro) alimentados por bateria de 34 kWh. O conjunto rende neste caso 393 cv e 77,7 kgfm.
Picape Poer P30 aposta no diesel
Picape Poer ainda não está à venda no Brasil, mas já surgiu na fábrica da GWM em Iracemápolis (SP)
Marcus Celestino/Autoesporte
A Poer mede 5,41 m de comprimento, 1,93 m de largura, 1,88 m de altura e 3,23 m de entre-eixos. É maior que a Toyota Hilux, líder do segmento, que tem 5,32 m de comprimento e 3,08 m de entre-eixos. A caçamba comporta até 1.050 kg e a altura livre do solo é de 22,7 cm.
A estrutura segue o padrão das picapes médias, com carroceria sobre chassi de longarina. A tração 4×4 é convencional, com eixo cardã, diferencial traseiro blocante e opção de bloqueio do diferencial dianteiro.
Como a GWM mudou Poer P30 e Haval H9 para agradar o público brasileiro
GWM Poer virá com motor 2.4 turbodiesel e câmbio automático de nove marchas ZF
Divulgação/GWM
No Brasil, ao menos na configuração com motor 2.4 turbodiesel e câmbio automático de nove marchas ZF, a Poer usará suspensão traseira por feixe de molas. Essa solução, mais simples e barata de manter que o conjunto de eixo rígido com molas helicoidais, reforça a imagem de robustez e aptidão para trabalho — mesmo que o proprietário não utilize o veículo para essa finalidade.
Não por acaso, líderes como Toyota Hilux e Chevrolet S10 mantêm o feixe de molas. Assim como a Mitsubishi L200 Triton, que adota eixo rígido com molas semielípticas.
Haval H9 quer encarar SW4
GWM Haval H9 será nacionalizado e chega para encarar Toyota SW4
Marcus Celestino/Autoesporte
Outro modelo nacional da GWM a mirar um Toyota é o Haval H9. O SUV de grande porte anseia por combater o Toyota SW4. O modelo tem capacidade para até sete ocupantes e dimensões que impressionam: 4,95 metros de comprimento, 2,85 m de entre-eixos, 1,98 m de largura e 1,93 m de altura.
Frente ao Toyota SW4, principal rival, o modelo chinês é superior em praticamente todas as medidas: são 27 cm a mais no comprimento e cerca de 10 cm extras em largura, altura e entre-eixos — o que se traduz em maior espaço interno e presença mais imponente na estrada.
Entre os equipamentos, o H9 aposta em tecnologia e segurança. A lista inclui painel de instrumentos digital, central multimídia de 15 polegadas, comandos de voz com inteligência artificial, faróis de LED com regulagem automática e pacote completo de assistências à condução (ADAS), com recursos como frenagem autônoma de emergência, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e assistente de permanência em faixa.
Na China, SUV carrega o estepe fixado na tampa traseira
Divulgação/GWM
Na China, o SUV carrega o estepe fixado na tampa traseira — solução tradicional em utilitários de apelo off-road. No Brasil, a GWM deve optar por reposicionar a peça para baixo do assoalho do porta-malas, mantendo o suporte externo na tampa.
A decisão envolve tanto estética quanto funcionalidade. Visualmente, o suporte preserva o apelo aventureiro que agrada parte do público. Na prática, retirar o estepe da tampa reduz o peso da porta, facilitando o manuseio, e evita complicações ao estacionar em vagas apertadas. Sob ponto de vista da segurança, o ganho é ainda mais relevante: em testes de impacto, estepes externos podem potencializar danos estruturais e comprometer resultados, tornando-se um ponto vulnerável na proteção dos ocupantes.
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