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GWM Haval H6 x BYD Song Plus: SUVs híbridos chineses mostram que outras marcas precisam evoluir

15/11/2023
GWM Haval H6 x BYD Song Plus: SUVs híbridos chineses mostram que outras marcas precisam evoluir

Híbridos plug-in causam rebuliço no Brasil e tiram outras fabricantes da zona de conforto GWM Haval H6 e BYD Song Plus são carros oriundos de um país que vende por mês o que o Brasil leva um ano para conseguir. Dos mais de 2 milhões de veículos vendidos na China em outubro, 22.1% são eletrificados de alguma forma (híbridos, elétricos ou movidos a hidrogênio).
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Era de se imaginar que o Brasil se tornaria o novo alvo das marcas orientais. Tanto BYD quanto GWM adquiriram fábricas no país, em Camaçari (BA) e Iracemápolis (SP), respectivamente, com a promessa de investir em eletrificação. Daí que surgem Haval H6 e o Song Plus.
Até lá, as chinesas terão de lidar com a retomada da cobrança de impostos de importação para carros híbridos e elétricos — pauta que foi defendida no governo com o apoio das maiores fabricantes do país.
Conheça os SUVs
Haval H6 tem uma das maiores autonomias em modo elétrico do Brasil
André Schaun/Autoesporte
Os SUVs híbridos são concorrentes, mas encabeçam um movimento de resistência. O Song Plus parte de R$ 229.800 e se destaca como o modelo mais em conta do segmento. Já o Haval custa R$ 269.000, mas ainda mantém um valor competitivo na comparação com outros utilitários plug-in.
O BYD tem bons recursos de tecnologia embarcada, enquanto o GWM dispõe de um conjunto elétrico mais robusto. Comecemos pelas similaridades e diferenças.
BYD Song Plus tem conjunto mais modesto de baterias
Rafael Munhoz/BYD
Ambos os SUVs são equipados com motores 1.5. O Haval tem turbocompressor e injeção direta de combustível, sendo capaz de desenvolver 171 cv de potência e 29 kgfm de torque sem intervenção da eletricidade.
O Song é aspirado e tem um sistema de injeção multiponto mais rudimentar do que o rival. Ainda assim entrega 110 cv de potência e 13,8 kgfm sem a ajuda do motor elétrico. Aqui já é possível entender por que o Haval custa mais.
Em um wallbox, Haval H6 leva cerca de 5 horas para ter as baterias completamente recarregadas
André Paixão/Autoesporte
A conta também favorece o GWM quando a eletricidade entra em ação. O Haval tem um conjunto de baterias de 34 kWh e dois motores elétricos (um em cada eixo). Dessa forma, potência e torque combinados saltam para impressionantes 393 cv e 77,7 kgfm. Pisando fundo, este SUV chinês é um verdadeiro brucutu.
Com 8,3 kWh, a bateria do Song Plus é modesta, característica que justifica o fato deste ser o híbrido plug-in mais barato do país. Ela fornece energia a um único motor elétrico dianteiro que faz os números combinados saltarem para 235 cv e 40,8 kgfm.
O Haval tem transmissão automatizada com duas marchas atreladas ao motor a combustão (uma para baixas e médias velocidades, outra para altas). O SUV costuma priorizar o modo elétrico na cidade por conta da excelente autonomia de 113 km proporcionada pelas baterias. Ao menos para mim, este alcance era suficiente para ir duas vezes ao trabalho e voltar sem gastar uma só gota de combustível — e ainda sobrou! E olha que dependendo do pé do motorista esta autonomia pode chegar perto dos 200 km.
VIsual do GWM Haval H6 não é tão agradável quanto o do conterrâneo
Divulgação
Quem vê o seu estilo sem grande personalidade não imagina que o Haval esconda tanto vigor. Pisando fundo, o SUV acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos — isso considerando o seu corpanzil de 2.040 kg.
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Mas há um problema. Tanto o acerto de suspensão quanto os freios parecem incompatíveis com o Haval. É preciso apertar o pedal com bastante força para conter seus quase 400 cv.
Já o Song Plus proporciona uma experiência mais neutra ao volante. Não sobra e nem falta potência — tampouco há um punch instantâneo ao pisar no acelerador. Vale lembrar que este BYD tem motor aspirado, claro. Segundo a marca, o SUV chinês chega a 100 km/h em 8,5 segundos.
BYD Song Plus tem apenas 28 km de autonomia em modo elétrico
Rafael Munhoz/BYD
Nota-se que o acerto dinâmico do BYD é mais voltado ao conforto. A rolagem da carroceria é notória em curvas rápidas, mas a suspensão faz um bom trabalho ao filtrar as irregularidades do solo. Neste ponto, o Song é melhor do que o Haval, que transmite os fortes impactos à cabine.
A ergonomia do Song também me agrada mais que o Haval. O formato do banco dianteiro garante pontos de apoio que mitigam o cansaço do motorista. Vale destacar também a boa empunhadura do volante.
Em termos de dirigibilidade, a diferença de quase R$ 40 mil entre os SUVs se justifica. Você não encontrará algo parecido por este preço em outra marca tradicional. Talvez o mais próximo disso seja o Jeep Compass 4xe, mas aí a conversa escala para R$ 338.400. Pesado…
Equipamentos e espaço interno
Espaço traseiro do BYD Song Plus
Rafael Munhoz/BYD
Aos que compram SUVs pelo tamanho, o Song é um pouco maior. São 4,70 m de comprimento, 1,89 m de largura, 1,68 m de altura e 2,76 m de distância entre-eixos. O túnel central plano garante bastante espaço para os três ocupantes do banco traseiro, ainda que viajar sentado no meio seja desconfortável.
Haval tem bom aproveitamento de espaço para levar dois ocupantes atrás. Quem vai no meio sofre…
Divulgação
O Haval tem 4,68 m de comprimento, 1,88 m de largura, 1,72 m de altura e 2,73 m de distância entre-eixos. O túnel central não é totalmente plano, mas este não é o maior problema para os ocupantes traseiros. Quem vai sentado no meio terá dificuldades por causa da saída de ar-condicionado projetada contra os passageiros. Assim, o espaço é inevitavelmente comprometido. Capacidade do porta-malas é outro ponto favorável ao BYD: o Song dispõe de 574 litros, enquanto o Haval tem 560 l.
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Pacote de equipamentos é outro tópico que justifica o preço. O Haval tem indicadores de fadiga, sistema de frenagem automática em manobras, chamada de assistência de emergência, assistente de estacionamento semiautônomo, ajuste de lombar, head-up display e controle do veículo por aplicativo. Você não encontrará nenhum destes equipamentos no Song Plus (ao menos na linha 2024).
O Song traz equipamentos legais aqui e ali. Entre eles, destaco o assistente de farol alto, limitador de velocidade, retrovisores externos com aquecimento, banco do motorista com aquecimento, banco traseiro reclinável e até capô sustentável por mola a gás. Novamente, estes itens não estão disponíveis no Haval.
Cabine do Song Plus tem acabamento caprichado e central multimídia que gira
Murilo Góes/Autoesporte
Em termos de design, o painel do Song me agrada mais por ter um estilo ocidental. Seu console é um pouco mais baixo, além de ter uma central multimídia bem legal que pode até girar ao toque de um botão. Já o estilo do Haval me lembra outros SUVs chineses como Ford Territory e Tiggo 8. Coloque isso na conta das linhas horizontais.
Central multimídia tem tela de 12,3 polegadas e controla uma série de tecnologias de conforto e segurança
Divulgação
Ambos são bem montados e se destacam pelos materiais de qualidade. Há várias partes emborrachadas ou com acabamentos diferenciados que trazem um ar mais sofisticado.
Os SUVs a serem batidos
Creio que a diferença de R$ 40 mil justifique a superioridade de um e a inferioridade do outro. Ambos entregam experiências convincentes de acordo com suas limitações e são excelentes apostas para quem sempre sonhou em ter um carro híbrido plug-in.
Atualmente, há uma diferença de 15% nos preços do Haval e do Song Plus. Se a BYD manter este patamar, o bom posicionamento estará garantido. Por outro lado, se os futuros reajustes aproximarem os valores dos SUVs, será difícil não recomendar a compra do Haval. Os próximos meses serão cruciais, ainda mais com o retorno das taxas de importação.
Haval e Song ficarão mais caros?
Híbridos e elétricos ficarão mais caros no Brasil a partir do ano que vem. A decisão vai contra os planos de descarbonização do próprio governo brasileiro, além de interferir no desenvolvimento da categoria.
Hoje, a China é protagonista na indústria, mas nem sempre foi assim. Nosso colunista Luiz Guerrero lembrou que a própria BYD tinha apenas um cantinho no pomposo Salão de Genebra em 2008. Passaram-se 15 anos, e a marca chinesa emplacou 1,2 milhão de veículos eletrificados no mundo em apenas seis meses.
Marcas chinesas investem mais em carros eletrificados e despertam a fúria das fabricantes de longa data
Rafael Munhoz/BYD
Retomar a taxação de híbridos e elétricos num momento em que as vendas não são significativas (atualmente 2% do mercado) soa retrógrado. A categoria ficará ainda mais cara e inacessível no momento em que precisa vencer a resistência do público. Vale lembrar: não há invasão chinesa, pois o mercado brasileiro não tem dono.
Talvez este seja o melhor momento para comprar um destes SUVs. O governo vai retomar a taxação de forma progressiva a partir de 1° de janeiro de 2024.
Ficha técnica
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