Exclusivo: Kia PV5, a ‘Besta elétrica’, será vendida no Brasil

Muitos feirantes ou vendedores de hot dog dos anos 1990 hão de se lembrar da Kia Besta, icônica van da marca sul-coreana que foi vendida no Brasil na época. Em fevereiro deste ano, Autoesporte conheceu sua sucessora direta, a van elétrica PV5, lançada na Europa com proposta modular, muitas tecnologias e diversos truques para uso em frotas de carga ou serviços de transporte de passageiro.
Primeiro produto de uma nova família de vans e utilitários que a Kia promete vender em diversos mercados a partir deste ano — na sequência, virão as irmãs maiores PV7 e PV9 —, a PV5 será vendida no Brasil. Autoesporte apurou que a van elétrica já está em processo de homologação no país e será comercializada tanto em versões Cargo, para carga, quanto Passenger, para o transporte de passageiros.
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Aliás, uma unidade da versão Cargo, voltada ao transporte de cargas, deve ser exibida pelo grupo Gandini, importador oficial da marca no país, no Salão do Automóvel de São Paulo 2025, nas próximas semanas.
O lançamento da Kia PV5 no mercado brasileiro está previsto originalmente para o último trimestre de 2026. A “Besta elétrica” utiliza uma plataforma chamada E-GMP.S, com arquitetura de 400 Volts dedicada a veículos de serviço elétricos., que permite a recarga a recarga rápida (DC) das baterias entre 10% e 80% em apenas 30 minutos.
Kia Besta fez sucesso no Brasil na década de 1990 e pode retornar elétrica e renovada entre 2026 e 2027
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O conjunto motriz é formado por apenas um motor elétrico dianteiro, de 163 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. Na versão Cargo, que precisa de maior capacidade de carga, as baterias de íons de lítio têm 43,3 kWh de capacidade. Nas opções voltadas a passageiro, o conjunto pode ser de 51,5 kWh ou 71,2 kWh, formando uma autonomia de até 400 km no ciclo europeu WLTP. Por aqui, devemos ter um alcance oficial na faixa de 300 km pela homologação do Inmetro.
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Kia PV5 Passenger 2025 tem até cooler na cabine
Leonardo Felix/Autoesporte
Na Europa, em uma parceria com a Samsung, a PV5 terá um serviço ativo de IoT (Internet das coisas) que permite transmitir dados em tempo real para gestão da frota sem a necessidade de instalar rastreadores ou outros instrumentos externos. Uma das possibilidades é acompanhar a localização e o consumo das baterias enquanto o veículo se desloca.
Outra parceria feita pela Kia por lá, com a Uber, prevê que motoristas vinculados ao aplicativo gerenciem suas corridas e usem o navegador GPS de modo nativo na enorme central multimídia de 12,9 polegadas. O mesmo poderá ser feito por taxistas que queiram ter no sistema de infoentretenimento um taxímetro digital, por exemplo. A ver se esses serviços serão oferecidos no Brasil.
Kia PV5 Cargo 2025 é configuração da van elétrica para transporte exclusivo de carga
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Isso porque a PV5 é conectada à internet e permite atualizações por nuvem. Além disso, sua bateria é dotada do sistema V2L, que pode ser usado para recarregar aparelhos eletrônicos, inclusive com o veículo em movimento.
Kia PV5 oferece central multimídia de 12,9 polegadas, e motoristas da Uber poderão geranciar corridas diretamente pela tela
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A carroceria da PV5 é dividida em quatro módulos. A cabine do motorista e o assoalho, onde ficam o motor e as baterias, são fixos. Da coluna B para trás, os três módulos centrais e traseiros são customizáveis de acordo com o uso: transporte de passageiros em configurações de cinco, sete ou oito lugares, transporte de carga (com até 4.900 litros de compartimento) ou um misto dos dois.
Kia PV5: nova Besta também oferece configuração mista, para transportar pessoas e objetos
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No futuro, a Kia também lançará uma configuração chassi-cabine, para aplicação de baú ou caçamba, e outra com teto mais alto. Há ainda uma adaptação de fábrica criada para facilitar o transporte de cadeirantes.
Na Europa, a Kia PV5 terá preços começando em 35 mil euros, o equivalente a cerca de R$ 210 mil. Para o Brasil, os preços também devem ficar acima dos R$ 200 mil, com foco de vendas em empresas com metas elevadas de ESG e serviços de última milha.
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