Exclusivo: GWM iniciará produção no Brasil no fim do ano com SUV Haval

Fabricante chinesa adiou início da fabricação em Iracemápolis (SP) em seis meses para trocar a linha de produtos nacionais Após readequar o portfólio de produtos a serem nacionalizados, postergando a caminhonete Poer e o Tank 500, um SUV de sete lugares derivado da mesma plataforma, a GWM já sabe quando iniciará de fato sua produção no Brasil. Será no último trimestre de 2024, conforme apurado em primeira mão por Autoesporte.
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Inicialmente, o cronograma previa o início da fabricação em Iracemápolis (SP) em maio deste ano. Com a mudança de estratégia, a fabricante chinesa teve de adiar o cronograma em cerca de seis meses. Como já anunciado pela própria GWM, o primeiro ou os primeiros produtos a serem montados serão SUVs monobloco da linha Haval, construídos a partir da plataforma LMN e com motorização híbrida DHT.
Entretanto, ainda não há – ou pelo menos as fontes não revelaram – uma definição de qual será o modelo, ou se serão mais de um simultaneamente. O certo é que será um SUV da família Haval. O H6, já comercializado no Brasil, é um dos candidatos, mas há chances cada vez maiores de que seja o H4, um SUV médio ainda inédito, já explicado por nossa reportagem neste outro artigo.
GWM contra a concorrência
Seja como for, a GWM corre para que seus produtos nacionais tenham a fabricação iniciada já com motorização híbrida flex. Tanto o H6 quanto o H4 (nome informal dado a um SUV que, em outros mercados, se chama Jolion ou Chitu) usam como base de seu conjunto motriz um motor 1.5 turbo de quatro cilindros e 16 válvulas com injeção direta e ciclo Miller. Aliado a ele vão um ou dois motores elétricos de tração, com potências que variam entre 243 cv e 393 cv.
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GWM Haval Chitu (Jolion), que no Brasil se chamará H4, é um dos favoritos para inaugurar produção nacional
Divulgação
Já a caminhonete média Poer e o SUV de sete lugares Tank 500, inicialmente previstos para inaugurar a operação no complexo de Iracemápolis em maio deste ano, foram adiados para 2025 e passarão por atualizações antes de seus respectivos lançamentos.
Conforme apuração de Autoesporte, clínicas da marca apontaram itens dos dois modelos que não estariam alinhados à realidade de mercado brasileira.
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Comprada da Mercedes-Benz em 2021, a fábrica de Iracemápolis (SP), terá capacidade para produzir até 100 mil veículos por ano, segundo a empresa. A fabricante espera gerar 2 mil empregos diretos na região e planeja investir até R$ 10 bilhões em sua operação de indústria no país.
Picape média GWM Poer, que chegou a aparecer na inauguração da fábrica ao lado vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, ficou para 2025
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Além dos SUVs Haval, da picape Poer e do SUV Tank 500 nacionalizados, a GWM continuará trazendo veículos importados para o Brasil, como os elétricos da marca Ora – o Ora 03 já é comercializado aqui –, jipes híbridos da Tank (como os modelos 300 e 400) e SUVs híbridos com pegada mais luxuosa de outra marca sua vendida na China, a Wey (como o Coffee 01).
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