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Estudantes criam carros que fazem até 715 km/l e iniciam estudos sobre hidrogênio no Brasil

08/09/2023
Estudantes criam carros que fazem até 715 km/l e iniciam estudos sobre hidrogênio no Brasil

Shell Eco-Marathon premia universitários que apostam em energia renovável para o futuro da indústria A Shell Eco-Marathon, a principal competição de engenharia automotiva entre universidades do Brasil e da América Latina, chega a sua 6ª edição com novidades. Pela primeira vez, duas equipes apostaram no hidrogênio como matriz energética. Carros a combustão e elétricos ainda são maioria.
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Autoesporte esteve no Píer Mauá, no Rio de Janeiro (RJ), onde acompanhou a trajetória de algumas das equipes participantes e conheceu mais sobre os futuros engenheiros da nossa indústria automotiva. Muitos destes estudantes nem completaram 20 anos de idade e já trabalham em projetos mirabolantes.
Como funciona?
Conheça as categorias da Eco-Marathon
Divulgação
A Eco-Marathon (do inglês, maratona ecológica) é dividida em quatro categorias, de acordo com a matriz energética de cada projeto: combustão interna, bateria elétrica, célula de hidrogênio e conceito urbano.
A Shell não cobra a inscrição, mas fica a cargo das universidades e dos alunos a busca por patrocinadores que financiem não apenas o projeto, mas também a viagem e a hospedagem no Rio de Janeiro. A competição começou na última quarta (29) e durou até a sexta-feira (1°).
Veículos “urbanos” têm mais semelhanças com os carros reais
Divulgação
Além do translado dos estudantes, há também o transporte dos veículos até o Píer. Um aluno da Universidad Capitán Ustáriz, da Bolívia, afirmou que um caminhão levou o protótipo de Cochabamba até a fronteira com o Brasil.
O veículo passou pela Receita Federal e foi colocado em um caminhão brasileiro, que fez o translado final até o Rio. Enquanto isso, os alunos se deslocaram de avião, fazendo escala em São Paulo.
Inspeção técnica
Boxes da Shell Eco-Marathon lembram um paddock de Fórmula 1
Cauê Lira
O evento funciona como uma corrida. As universidades têm áreas delimitadas que servem como boxes, onde deixam veículos, ferramentas, computadores e componentes mecânicos. O primeiro objetivo é passar na inspeção técnica. De acordo com a Shell, é a parte mais difícil.
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O protótipo precisa atender a vários critérios técnicos para ter a chance de fazer o teste de consumo em pista. Segundo Norman Koch, gerente global da Shell Eco-Marathon, é na inspeção em que cerca de 15% dos competidores são reprovados.
Avaliação técnica durante a Shell Eco-Marathon
Cauê Lira
Os técnicos da Shell avaliam o peso, dimensões, visibilidade, freios, design, mecânica, eletrônica, buzina, botão de emergência e até o esforço para entrar e sair do veículo.
O piloto passa por avaliações físicas e psicotécnicas, além de ter a obrigatoriedade de utilizar luvas, macacão e capacete homologados pela FIA, a Federação Internacional de Automobilismo.
Equipe e piloto da Universidade Federal do Triângulo Verde durante a Shell Eco-Marathon
Cauê Lira
O primeiro teste é de frenagem. O protótipo é colocado sobre uma rampa e o piloto precisa testar tanto os freios dianteiros quanto os traseiros. Um inspetor técnico comentou que este costuma ser um dos testes mais cruéis, pois quase todos os veículos utilizam sistemas emprestados de bicicletas.
O teste de frenagem foi uma das grandes dificuldades da equipe boliviana. A Shell obriga que o sistema seja independente para dianteira e traseira, com o objetivo de aumentar a redundância e a segurança.
Aluno do Mackenzie diz que trunfo de seu carro elétrico é o baixo peso
Cauê Lira
O time da Bolívia, porém, utilizou o mesmo módulo de acionamento para ambos, fator que causaria a reprovação instantânea no teste. Os alunos tiveram que procurar uma loja de bicicletas e comprar outro conjunto.
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Não há limite de tentativas na inspeção técnica. A Shell apenas determina o tempo em que as estações estão abertas. Ou seja, um time pode reprovar e voltar aos boxes para eventuais consertos quantas vezes forem necessárias.
Avaliação técnica da Shell Eco-Marathon é feita por voluntários da própria empresa
Cauê Lira
A regra é mais rígida durante o teste de consumo em pista. Cada equipe tem quatro baterias para realizar ao menos dez voltas em um traçado composto por duas retas e duas curvas. Se o carro quebrar durante o teste, será removido do traçado e a equipe perderá a vez.
O veículo quebrado é rebocado por um carrinho de golfe e retorna aos boxes para mais ajustes. Antes de voltar à pista, é necessário passar por todas as inspeções técnicas novamente.
Veículo elétrico falha na pista e é rebocado por carrinho de golfe
Cauê Lira
O teste de consumo é feito da seguinte forma. A Shell fornece um pequeno galão de combustível com marcações em mililitros (ml). Ao completar dez voltas, o comitê de engenharia mede a proporção do que foi consumido em relação ao tamanho total do traçado, chegando ao resultado em quilômetros por litro (km/l).
No caso dos elétricos, a Shell mede quantos quilowatt-hora foram consumidos por quilômetro rodado (km/kWh). Para as marcações dos veículos de células de hidrogênio, o teste é feito com base em quilômetros por metro cúbico (km/m³).
Desafios em pista
Nem todas as equipes conseguem colocar seus carros na pista
Cauê Lira
A Eco-Marathon testa todas as capacidades dos estudantes. Eles estão o tempo inteiro resolvendo imprevistos, lidando com adversidades e ajudando uns aos outros. Não era incomum que, por exemplo, uma equipe pegasse emprestado um componente mecânico ou ferramenta de outra.
Das 36 equipes que participaram da Shell Eco-Marathon Brasil 2023, 12 completaram todas as voltas em pista e tiveram os seus consumos registrados
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Outras 12 equipes foram aprovadas nas inspeções técnicas, mas encararam problemas mecânicos em pista e não conseguiram completar a prova. Por fim, as 12 equipes restantes reprovaram nos testes técnicos e não foram liberadas.
Equipe do México desenvolveu carro a hidrogênio, mas abandonou a competição
Cauê Lira
Entre as equipes reprovadas está a Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), que também apostou na célula de hidrogênio como matriz energética. Uma parte do sistema que faz a conversão da eletricidade não chegou a tempo no Rio de Janeiro. Eles desistiram e nem compareceram ao último dia de evento.
Equipe boliviana foi aprovada nos testes técnicos
Cauê Lira
O time boliviano lutou com bravura para colocar o primeiro veículo movido a hidrogênio da história da Eco-Marathon Brasil na pista. Após problemas envolvendo freios, buzina, vazamentos e fugas de corrente, o protótipo conseguiu dar duas voltas. Infelizmente, o veículo parou antes de completar a terceira.
Carro boliviano a hidrogênio durante teste em pista
Cauê Lira/Autoesporte
Oscar Zabala, um dos alunos do curso de engenharia militar, contou que o sistema não resistiu ao forte calor e superaqueceu, causando o seu desligamento. Mas, a impressão final é de que o grupo retornará à Bolívia com a missão cumprida, só pelo fato do projeto ter sido aprovado pelo comitê técnico.
Comemoração dos alunos vencedores na categoria de combustão interna
Divulgação
O melhor resultado entre os protótipos com motores a combustão é do Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul, de Erechim, com a incrível marca de 715,7 km/l. O segundo lugar ficou com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, que marcou 647 km/l. Confira abaixo a tabela com os resultados.
Motor de combustão interna – Shell Eco-Marathon Brasil 2023
Entre os protótipos com motores elétricos, a Universidade Federal de Minas Gerais venceu ao marcar 367 km/kWh. A liderança dos mineiros por pouco não foi ameaçada, pois o Instituto Federal Sul-rio-grandense atingiu 364 km/kWh e ficou com a segunda colocação.
Alunos de Minas Gerais comemoram prêmio por carro elétrico mais eficiente
Divulgação
Motor elétrico – Shell Eco-Marathon Brasil 2023
Não há vencedores nas demais categorias.
A Shell Eco-Marathon retorna ao Rio de Janeiro em 2024. De acordo com o diretor geral Norman Koch, as regras serão ainda mais rígidas.
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Fonte: Read More 

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