Especial Híbridos: Fiat Pulse Hybrid é realmente mais econômico?

Fiat Pulse Hybrid é equipado com sistema híbrido leve flex que não traciona sozinho as rodas, mas promete melhorar o consumo Eu consigo explicar por que andei apenas 32 km com o Fiat Pulse Hybrid. Acontece que, durante o final do ano, aproveitei para fazer uma viagem de férias — o que me rendeu até conteúdo para as próximas edições da revista com uma tal de Ferrari. Aguarde.
Mas, voltando à conterrânea Fiat, foi por esse motivo que o SUV compacto passou a maior parte do tempo na garagem. Ainda assim, como eu já tinha dirigido o carro antes, consigo transmitir minhas impressões.
Começo dizendo que o Fiat Pulse é, sim, híbrido, mas um híbrido leve (MHEV). Tem motor 1.0 turboflex de três cilindros com injeção direta que atua junto de um sistema de 12 volts. Assim, entrega até 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. O câmbio é automático CVT de sete marchas simuladas.
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Isso significa que o SUV não tem as rodas tracionadas somente pelo motor elétrico, tampouco pode ser recarregado com fonte externa, como acontece nos plug-ins (PHEV). E também ajuda a explicar por que os números de consumo de combustível não impressionam. Afinal, o foco principal do sistema é auxiliar em funções secundárias e reduzir as emissões.
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Durante nosso teste, o Fiat Pulse T200 Hybrid 2025 fez 7,3 km/l no ciclo urbano
Vitória Drehmer/Autoesporte
aClaro que os números do Inmetro, de 13,4 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada com gasolina, são melhores do que os de versões a combustão (12,1 km/l e 14,4 km/l, respectivamente). Na vida real, no meu teste, o consumo foi de 7,3 km/l com o combustível derivado do petróleo. O trânsito da capital paulista, muito pesado, que me fez rodar em velocidade média de 15 km/h, também não ajudou.
A Fiat fala em uma economia entre 10% e 20% no consumo urbano comparando o Pulse Hybrid com o T200 convencional. Se pegarmos esses percentuais como parâmetro, esse mesmo roteiro meu com o Pulse turbo só a combustão terminaria com um consumo entre 6,5 km/l e 7 km/l. Já é alguma coisa…
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No entanto, o que incomoda nas versões Hybrid é o start-stop. A tecnologia que desliga o motor em paradas rápidas está até mais suave do que antes, mas não pode ser desativada manualmente, justamente para baixar consumo e emissões. Na prática, o sistema desliga o ar-condicionado do carro a cada parada.
De qualquer forma, a dirigibilidade é idêntica à que conhecemos do Pulse, um carro confortável e que entrega o esperado de um SUV de entrada. Clique aqui para conferir os demais participantes do nosso teste especial de carros híbridos.
Fiat Pulse ficou estacionado durante minha viagem de férias para Maranello, cidade sede da Ferrari
Vitória Drehmer/Autoesporte
Pontos positivos: Gasta menos que as versões a combustão; isento de rodízio em SP
Pontos negativos: Start-stop não pode ser desligado; consumo não é tão mais baixo
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Fiat Pulse T200 Hybrid 2025
Fiat Pulse T200 Hybrid 2025
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