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Como saber se quilometragem do carro usado está adulterada no odômetro?

18/11/2025

Comprar um carro usado sempre exige cuidado, mas poucos compradores prestam atenção em um dos pontos mais críticos da avaliação: a quilometragem. O número registrado no painel de instrumentos é um dos principais indicadores do desgaste e do valor de mercado de um veículo, e justamente por isso é um dos alvos mais comuns de fraude. E Autoesporte te explica como saber se a quilometragem do carro está adulterada no odômetro.
Você vai entender como identificar sinais de adulteração, tanto visuais quanto eletrônicos, e aprender quais verificações pedir em uma oficina ou vistoria cautelar. Também explicaremos a importância do histórico de revisões, como agir se desconfiar de fraude e o que diz a lei sobre quem altera a quilometragem de um veículo. Por fim, há orientações para quem já é proprietário e quer manter o histórico transparente, preservando o valor do carro na revenda.
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Mais do que um problema comercial, adulterar a quilometragem é uma infração grave com consequências diretas para o comprador e o vendedor. A prática pode ser enquadrada como estelionato e crime contra as relações de consumo, com pena de prisão e indenizações civis em casos comprovados. Além disso, quem adquire um carro com odômetro alterado pode ter prejuízos consideráveis: sistemas de freio e suspensão podem estar muito mais desgastados do que aparentam, e manutenções caras surgem rapidamente após a compra.
Golpe da quilometragem adulterada é muito comum no mercado de usados
Divulgação
Sinais visíveis e checagem eletrônica
“De um modo geral, os principais sinais de que um veículo teve a quilometragem adulterada estão em detalhes, que podem revelar um nível de desgaste não condizente com um veículo de pouco uso”, explica Leonardo Ferreira, mecânico e professor de mecânica automotiva.
O comprador deve observar com atenção volante, bancos, pedais, alavanca do freio de estacionamento, tapetes e borrachas de vedação. Se o odômetro indicar poucos quilômetros, mas o interior apresentar desgaste acentuado, é preciso suspeitar.
Vários pontos de desgaste do carro devem ser observados antes de concluir a compra
Divulgação
Eric Darwich, consultor automotivo, concorda: “Muitos carros, mesmo com eletrônica, ainda é possível adulterar a km. Por isso é importante olhar o veículo por inteiro, e não só o painel. Às vezes a pintura está impecável, mas o interior entrega o uso real.” Mesmo em modelos modernos com painéis digitais, a adulteração ainda ocorre. Leonardo destaca que, com a eletrônica embarcada atual, alterar o valor em todos os módulos é mais difícil, pois componentes como câmbio, injeção e ABS também registram a quilometragem.
A leitura com scanner automotivo é uma das verificações mais seguras. “Com o auxílio de um bom scanner automotivo é possível verificar se a quilometragem da central eletrônica bate com a informação apresentada no painel”, explica Leonardo. Eric reforça: “Scanner pode pegar a km adulterada, mas precisa ser bem feito, com leitura de vários módulos. Um scanner simples pode deixar passar uma adulteração parcial.” Além disso, a análise de itens como freios, rolamentos e pneus ajuda a confirmar o real estado de uso do veículo.
Laudo, histórico e riscos
O histórico de revisões é uma das ferramentas mais confiáveis na hora da compra. “O comprador deve atentar para as últimas revisões anotadas no manual do proprietário, com as informações dos serviços realizados e a quilometragem no momento da revisão, e confrontar com a informação constante do odômetro”, orienta Leonardo. Eric reforça: “É possivelmente o jeito mais fácil de ver, pelo prazo, a quilometragem atual e a quantidade de revisões.”
Procurar o histórico de revisões do carro é fundamental para saber a quilometragem correta
Getty
O laudo cautelar também é uma etapa essencial, desde que completo e emitido por empresa idônea. “Quando o laudo inclui a leitura dos módulos eletrônicos, ele é um documento de alta confiabilidade”, afirma Leonardo. Mas, segundo Eric, é preciso cuidado: “O laudo pode ser fraudado se feito de forma superficial. O ideal é sempre confirmar com uma checagem em oficina de confiança antes de fechar o negócio.”
Os riscos de comprar um carro com quilometragem adulterada são grandes. Do ponto de vista mecânico, o veículo pode ter motor, câmbio e sistemas de suspensão e freio muito mais desgastados do que aparentam, gerando reparos caros e até situações de risco. Financeiramente, o prejuízo se multiplica: além das manutenções inesperadas, o valor de revenda despenca assim que a fraude é descoberta.
Como agir antes e depois da compra
Antes de comprar, é fundamental adotar uma rotina de checagem: inspecione sinais de desgaste, exija o histórico de revisões, peça laudo cautelar completo e leitura dos módulos eletrônicos com scanner profissional. Pesquise o preço médio de mercado e desconfie de valores muito baixos, eles podem indicar histórico problemático ou adulteração. Também é possível consultar órgãos de trânsito para verificar quilometragens informadas em transferências anteriores.
Saber se a quilometragem do carro foi adulterada exige atenção aos detalhes
Auto Esporte
Para quem já é proprietário, manter o histórico em dia é a melhor forma de valorizar o carro. “Se o carro foi adquirido 0 km, realizar as revisões na concessionária e manter o calendário das manutenções em dia e anotado é essencial”, afirma Leonardo. Eric complementa: “Guardar todo o histórico de manutenção realizada em oficina autorizada ou de confiança ajuda o futuro comprador a checar e aumenta o valor do veículo.”
Saber se a quilometragem do carro foi adulterada exige atenção aos detalhes, uso de ferramentas adequadas e análise documental. A fraude pode até enganar o painel, mas não engana um olhar técnico bem informado. Verifique, questione e, se houver dúvida, peça ajuda profissional, é o melhor caminho para evitar prejuízo e garantir um negócio seguro.
Checklist: como saber se a quilometragem é verdadeira
Nem sempre o número no painel conta toda a história. Antes de fechar negócio, siga estes passos simples para confirmar se o carro rodou o que promete:
Observe o desgaste físico: Volante, pedais, bancos, tapetes e alavanca de freio devem estar em bom estado e coerentes com a quilometragem. Desgaste excessivo em um carro de “baixa km” é sinal de alerta.
Confira o estado mecânico: Freios, pneus e suspensão muito gastos indicam uso mais intenso. Um mecânico pode confirmar se o desgaste é compatível com a km exibida.
Analise o histórico de revisões: Cheque o manual do proprietário, notas fiscais e carimbos de concessionária. As quilometragens registradas devem seguir uma evolução lógica, sem saltos ou lacunas.
Peça laudo cautelar completo: Prefira laudos que incluam leitura dos módulos eletrônicos. Eles registram a quilometragem em diferentes sistemas, como injeção e câmbio.4
Exija leitura com scanner automotivo: O equipamento compara o número do painel com os dados gravados nos módulos eletrônicos. Divergências revelam manipulação.
Compare o preço de mercado: Um carro muito mais barato que a média pode esconder histórico ruim, inclusive adulteração de odômetro.
Consulte registros oficiais: Órgãos de trânsito e empresas de vistoria registram a quilometragem em transferências. Diferenças grandes entre registros são indício de fraude.
Leve o carro a um profissional de confiança: Uma avaliação completa, unindo análise visual, mecânica e eletrônica, é a melhor forma de garantir que o carro tem a quilometragem que diz ter.
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