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Como e quando fazer a manutenção da suspensão do carro?

13/08/2025
Como e quando fazer a manutenção da suspensão do carro?


Depois dos pneus, a suspensão do automóvel é um dos sistemas mais exigidos no dia a dia, especialmente no Brasil, onde o asfalto irregular, as lombadas e os buracos fazem parte do trajeto. Mesmo assim, ela costuma ser lembrada apenas quando os ruídos aparecem ou a instabilidade fica muito aparente. Ignorar os sinais, entretanto, pode não só comprometer o conforto e a dirigibilidade, mas também colocar a segurança em risco.
Composta por diversos componentes que trabalham em conjunto, como amortecedores, molas, buchas, coxins, bandejas e barra estabilizadora, a suspensão é responsável por absorver as irregularidades do solo, manter os pneus em contato com o piso e preservar a estabilidade da carroceria em curvas, frenagens e acelerações.
Conversamos com especialistas para esclarecer tudo o que você precisa saber sobre quando e como cuidar da suspensão do seu carro. Confira!
Suspensão é um importante sistema para garantir segurança durante a frenagem do veículo
Divulgação
A suspensão tem prazo de validade?
Essa é uma das perguntas mais comuns nas oficinas e a resposta depende muito do tipo de uso do veículo. Não existe uma quilometragem única que sirva para todos os carros, mas os especialistas apontam que, para veículos com uso urbano frequente, é comum que os primeiros sinais de desgaste apareçam entre os 70 mil e 80 mil quilômetros.
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Segundo Clayton Zabeu, “um carro que roda frequentemente em cidades grandes, enfrenta trânsito constante, lombadas, valetas e carga elevada tende a exigir mais da suspensão do que um veículo que roda por estradas bem pavimentadas com velocidade constante”.
Teste: como é cruzar uma das piores estradas do Brasil de ponta a ponta
Veículos que enfrentam o trânsito diário nos ciclos urbanos e transportam carga tendem a desgastar a suspensão mais rapidamente
Autoesporte/Vitória Drehmer
Apesar de não haver um intervalo fixo para a troca de componentes, os fabricantes recomendam que o sistema seja inspecionado a cada 10 mil quilômetros, ou sempre que houver mudança no comportamento do carro. Essa verificação periódica inclui a análise visual de buchas, batentes, amortecedores, coifas e terminais de direção, além do teste de estabilidade do conjunto.
Como saber se a suspensão está com problema?
A suspensão dá sinais antes de falhar completamente. A questão, no entanto, é que esses sinais nem sempre são percebidos de imediato. O motorista deve ficar atento ao surgimento de barulhos, alterações no comportamento do carro e até mesmo ao desgaste dos pneus.
Ruídos metálicos ou estalos, especialmente ao passar por buracos ou lombadas, são um dos primeiros sintomas de que há algo fora do lugar. Podem ser causados por buchas ressecadas, batentes danificados ou bieletas com folga. Já os rangidos durante curvas indicam que as buchas da barra estabilizadora podem estar desgastadas.
Volante vibrando pode não ser um problema de balanceamento ou roda amassada
Desgaste dos pneus pode estar ligado diretamente à problemas na suspensão do carro
Divulgação
Outro sintoma importante é a instabilidade em curvas. “Se o carro parece oscilar demais ou ‘pular’ para os lados, especialmente em alta velocidade ou ao fazer curvas, é sinal de que os amortecedores podem estar comprometidos”, alerta Zabeu. A perda de fluido interno (óleo ou gás) compromete a capacidade do amortecedor de conter os movimentos da mola, afetando diretamente a aderência dos pneus ao solo.
O desgaste irregular dos pneus é outro indicativo clássico. Quando os pneus apresentam deformações ou áreas com desgaste mais acentuado, é provável que algum componente da suspensão esteja desalinhado ou com folga excessiva.
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Leandro Leite reforça que esse tipo de sintoma também pode ser agravado por problemas de alinhamento ou balanceamento, que devem ser verificados em conjunto com a suspensão.
O que pode desgastar e o que precisa ser trocado?
Suspensão é o conjunto de diversas peças que trabalham em conjunto, como esta montada na gigafábrica de elétricos da Renault em Douai, França
Christophe Jumez/Autoesporte
A suspensão é formada por diversas peças que sofrem desgaste com o tempo — e não apenas os amortecedores, como muita gente pensa. Confira abaixo a função dos principais componentes e o que pode acontecer com eles:
Amortecedores: absorvem os movimentos de compressão e expansão das molas. Quando perdem fluido ou pressão, comprometem a estabilidade do carro. Se estiverem vazando ou com carga muito reduzida, devem ser substituídos. Se perdem eficiência, podem apresentar barulhos de batida seca, pois não segura o peso do carro e ‘dá batente’, atingindo o limite de curso do sistema.
Molas: sustentam o peso do veículo e suavizam impactos. Raramente quebram, mas podem sofrer fadiga com o tempo, especialmente em casos de sobrecarga constante.
Buchas: feitas de borracha ou elastômero, conectam peças móveis e filtram vibrações. Com o tempo, ressecam ou se rasgam, gerando folgas que resultam em ruídos e instabilidade. Especialmente em barras estabilizadoras, é possível identificar falhas com barulhos de rangido em lombadas, valetas ou situações em que o carro torce lateralmente.
Coxins: ligam a suspensão à carroceria e, quando danificados, comprometem o isolamento de vibrações. Devem ser trocados junto com os amortecedores. Sintoma principal é a intensificação de vibrações e estalos ao acelerar e parar o carro.
Bandejas e pivôs: mantêm o alinhamento da suspensão e absorvem impactos. O desgaste das buchas da bandeja ou do pivô pode provocar ruídos e desvio de direção.
Bieletas e barra estabilizadora: controlam a rolagem da carroceria em curvas. A folga nas articulações gera ruídos e reduz a estabilidade lateral do carro. Estalos ao virar o volante com o carro parado também são sinais de bieletas com problemas.
Segundo os especialistas, componentes como buchas, coifas e coxins tendem a durar menos do que os próprios amortecedores. Por isso, devem ser inspecionados com atenção especial durante as revisões.
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Trocar tudo de uma vez ou só a peça com defeito?
Especialistas afirmam ser importante substituir componentes da suspensão em pares, ou adquirir um novo kit completo
Suspensão do Volkswagen Golf GTI 4,5. Murilo Góes/Autoesporte
Embora seja tentador trocar apenas o que parece estar com problema, a recomendação dos técnicos é clara: substituir os componentes em pares, especialmente quando se trata de amortecedores, molas, buchas ou pivôs. Isso porque o desgaste costuma ocorrer de forma simétrica. “Trocar apenas um lado pode gerar desequilíbrio na suspensão e afetar a dirigibilidade”, alerta Leite.
Além disso, o diagnóstico de falha em uma peça geralmente indica que outras do mesmo conjunto já estão no limite da vida útil. Por isso, muitas oficinas recomendam kits completos, com amortecedor, coxim, batente e coifa, o que facilita a montagem e evita retrabalhos.
O papel do alinhamento e do balanceamento
Desprezar o alinhamento e o balanceamento pode acelerar — e muito — o desgaste da suspensão. O alinhamento garante que as rodas estejam orientadas corretamente em relação à carroceria. Quando o carro está desalinhado, há esforço excessivo sobre os braços da suspensão, que sofrem torção constante.
Não se atentar aos cuidados com alinhamento e balanceamento pode acelerar o desgaste da suspensão do seu carro
Divulgação
Já o balanceamento mantém o conjunto roda/pneu equilibrado em rotações elevadas. Pneus desbalanceados provocam vibração, o que também desgasta buchas e terminais.
Batidas em buracos ou choques com guias ao estacionar estão entre os principais causadores de desalinhamento. Por isso, após qualquer impacto significativo, é importante realizar uma verificação completa do sistema de direção e suspensão.
Cuidados que prolongam a vida da suspensão
Prolongar a vida útil da suspensão é possível com hábitos simples de direção. A principal dica é reduzir a velocidade ao passar por lombadas, valetas e buracos. “Evitar carga excessiva, frenagens e acelerações bruscas também ajuda”, explica Zabeu. Em outras palavras: dirigir de forma defensiva é o melhor remédio contra o desgaste precoce.
Especialistas apontam que a direção defensiva é um hábito que auxilia na preservação dos componentes da suspensão
Deimagine/Getty Images
Também é essencial respeitar os prazos das revisões, manter os pneus calibrados e evitar modificações que alterem a geometria original do carro, como rebaixamentos fora das especificações ou cargas fora do especificado pelo fabricante. “Mudar o curso da suspensão ou usar molas cortadas altera o comportamento do sistema e acelera a fadiga dos componentes”, alerta Leite.
Por fim, o uso de peças recondicionadas ou de origem duvidosa deve ser evitado. Zabeu é categórico: “Itens de suspensão são críticos para a segurança do veículo. A economia em peças pode comprometer não só o desempenho, mas também a sua integridade em uma situação de emergência”.
Suspensão bem cuidada = carro seguro e confortável
Fazer a revisão do veículo respeitando os prazos das fabricantes é crucial para manter a segurança e a qualidade da suspensão
Divulgação
Ao contrário do que se pensa, a suspensão não costuma falhar de forma repentina. Na maioria dos casos, os sinais aparecem gradualmente, como dissemos, com ruídos, instabilidade, desconforto. Cabe ao motorista perceber essas mudanças e agir rápido.
Com inspeções regulares, atenção aos sintomas e cuidados simples no uso diário, é possível manter a suspensão em dia por muito mais tempo. Afinal, um carro com suspensão em bom estado oferece mais controle, mais segurança e uma condução muito mais agradável.
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