Citroën C4 Cactus: donos relatam problemas na suspensão e caixa de direção

SUV compacto lançado em 2018 era oferecido com motores 1.6 aspirado e 1.6 turbo Lançado no Brasil em 2018, o Citroën C4 Cactus chegou com a missão de reposicionar a marca francesa entre os SUVs compactos, segmento que crescia de forma acelerada no país. Com um visual ousado, suspensão elevada e linhas que misturavam elementos de hatch, crossover e SUV, o modelo se destacava por fugir do lugar-comum e apostar no conforto como principal trunfo. Apesar de muitas virtudes, Autoesporte traz as principais queixas sobre o modelo, de acordo com os seus proprietários.
O nome vinha emprestado de um projeto europeu, mas o modelo nacional foi adaptado à realidade brasileira, incluindo mudanças na plataforma, motorizações e acabamento. Inicialmente disponível com motores 1.6 aspirado (EC5) e 1.6 turbo (THP), o C4 Cactus chegou a conquistar público entre quem buscava design mais moderno, bons equipamentos de série e comportamento dinâmico equilibrado, principalmente na versão com motor turbo.
Citroën C4 Cactus foi lançado em 2018
Divulgação
Apesar disso, desde os primeiros anos de mercado, o modelo acumulou reclamações em relação à durabilidade de componentes da direção e suspensão.
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Em fóruns de discussão, grupos no Facebook e no site ReclameAqui, é possível encontrar uma série de relatos de donos frustrados com falhas que surgem ainda nos primeiros anos de uso, muitas vezes sem solução definitiva por parte da rede de concessionárias.
Apesar de revisões na linha 2021 em diante e pequenas melhorias pontuais, os mesmos pontos continuam gerando reclamações entre os usuários.
Nos próximos tópicos, detalhamos os principais problemas relatados por proprietários do C4 Cactus, suas possíveis causas, sintomas, e como algumas concessionárias têm lidado com os casos.
Problemas na caixa de direção e suspensão
Citröen C4 Cactus tem reclamação de problemas na direção e na suspensão
Ulisses Cavalcante
Outro tema frequente nos grupos de proprietários é a sensação de vibração no volante, principalmente em altas velocidades. Em alguns casos, donos relatam folgas ou pequenas batidas ao esterçar em baixa velocidade, geralmente ligadas a buchas, pivôs ou rolamentos com desgaste precoce. Existem bastantes relatos sobre a baixa durabilidade das juntas homocinéticas, que ligam o câmbio às rodas do carro, mas o componente que mais apresenta problemas – e o mais caro – é a caixa de direção.
“O veículo apresenta estalos ao realizar curvas, levantando sérias preocupações quanto à segurança. Após diagnóstico na concessionária, foi indicada a troca do kit de transmissão direita e esquerda como solução. O problema tem se agravado, e o “estalo” está aumentando, principalmente ao girar o volante para o lado esquerdo”, relatou Mateus na plataforma ReclameAqui.
Interior do Citroën C4 Cactus
Divulgação
Joelma relatou o mesmo problema na plataforma, com o adicional de um orçamento de R$ 23 mil reais que incluía a troca de uma bandeja, amortecedores, juntas homocinéticas, além da caixa de direção que custaria quase R$ 12 mil.
No entanto, em ambos os casos, a montadora respondeu aos casos e auxiliou nos reparos. Mateus arcou somente com a mão de obra, enquanto Joelma foi bonificada com o valor da peça e mão-de-obra da caixa de direção. Os dois carros estavam fora do período de garantia, mas ainda assim tiveram componentes e serviços cobertos pela montadora. “Conforme consta no manual adquirido no ato da entrega do veículo, as peças:
Triângulo de suspensão dianteira, amortecedores, transmissões esquerda e direita, se trata de peças de desgaste natural, não sendo coberta por garantia. Neste caso, para auxiliar e manter sua satisfação com a Citroën, lhe concedemos uma condição diferenciada e foi autorizada uma cortesia da peça Caixa de direção e mão de obra dessa peça, para o reparo do veículo com intenção de fidelizá-la a nossa marca”, diz o comunicado de resposta da Citroën ao caso de Joelma.
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Esses dois relatos reforçam tanto a necessidade de checar esses componentes em uma vistoria pré-compra, quanto a importância de observar o histórico de manutenção dentro das recomendações de fábrica, além de seguir essas recomendações. A Citroën oferece 3 anos de garantia total para seus veículos.
A montadora também comunicou que “não há casos críticos com relação aos pontos relatados. Os casos pontuais que surgiram foram devidamente tratados e resolvidos.
A marca reitera a qualidade de seus produtos, o respeito aos seus consumidores e permanece à disposição de seus clientes por meio da rede de concessionárias, bem como por seus canais de atendimento (WhatsApp 31 2123-2300 ou telefone 0800 011 8011).”
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