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Chevrolet Silverado desafia o Pantanal para tentar se provar melhor do que Ford F-150; teste

17/11/2023
Chevrolet Silverado desafia o Pantanal para tentar se provar melhor do que Ford F-150; teste

Chevrolet Silverado tem V8 5.3 de 360 cv, sistema que desativa cilindros e custa mais de R$ 500 mil A melhor maneira de testar um carro é dirigir nas condições de uso diário do motorista. Pilotar um Renault Kwid na pista ou usar um Porsche 911 GT3 RS no dia a dia, por exemplo, pode não fazer sentido, porque não corresponde com realidade do cotidiano dos donos. Nesse sentido, a Chevrolet acertou ao realizar o test-drive da Silverado no Pantanal. A picape foi lançada em agosto, mas só agora tivermos a oportunidade de pilotar o maior veículo da marca no Brasil.
E para sentir na pele o que o motorista da caminhonete vai enfrentar ao dirigir a rival de Ford F-150 e Ram 1500, fomos até o interior do Mato Grosso do Sul para dirigir a picape até o Pantanal.
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A primeira missão é tentar fazer o asfalto precário da região passar despercebido com a robustez da picape. Mas há outros desafios: as pistas são estreitas, o fluxo de caminhões é intenso e a BR-262 é conhecida como “a estrada da morte” para as faunas do Pantanal e do Cerrado.
Segundo o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), no último grande levantamento, 20 mil animais silvestres morreram atropelados em 2021 no trecho entre Campo Grande e Corumbá, que tem pouco mais de 400 km de distância, e está no nosso trajeto.
O teste começou na BR-262, que é uma das com maiores índices de atropelamentos de animais do Brasil
André Schaun
O ponto de partida é justamente a cidade de Corumbá, com sol escaldante e um calor de 40ºC na cabeça. Logo na saída do aeroporto, uma Chevrolet Silverado High Country — única versão disponível no Brasil — estacionada me esperava para ir até Caiman, distante 250 km dali, e já dentro do Pantanal.
Imponente
Como ainda não tinha visto a Silverado pessoalmente, gostei bastante. É imponente. A dianteira agressiva é marcada por uma grade cheia de cromados que enche os olhos de quem vê; já os enormes retrovisores, nem tanto.
Ao acionar a abertura do carro pela chave, um estribo lateral automático sai e dá boas-vindas para ajudar o motorista a subir na picape de quase 2 metros de altura — só de vão livre do solo são 24,3 cm. Mas o que alivia mesmo é ligar o ar-condicionado (de duas zonas) para amenizar o calor e o suor.
É bom lembrar que a Silverado já foi vendida no Brasil durante quase cinco anos. Em 1997 veio importada da Argentina, em 2000 começou a ser produzida em São José dos Campos (SP), e, sem fazer muito sucesso, logo saiu de linha em 2001. Agora é a última integrante dessa nova onda de picapes full-size que tem as já mencionadas Ford F-150 e Ram 1500 — todas permitidas para dirigir com CNH de categoria B. Para as Ram 2500 e 3500, já é necessário ter categoria C.
Chevrolet Silverado tem retrovisores enormes e que ficam até feios esteticamente
Divulgação
Chegou por último
Exatamente por ser a última a chegar, havia a expectativa que a Chevrolet tirasse o atraso lançando a Silverado com o mesmo motor do Camaro. Se isso acontecesse, o V8 6.2 aspirado de 426 cv e 63,6 kgfm de torque faria dela a caminhonete a mais potente do Brasil.
Para frustração de quem se importa com a cavalaria, o que temos é um V8 5.3 de 360 cv e 53 kgfm de torque. O câmbio automático de 10 marchas é o mesmo da rival, F-150. E a picape da Ford também segue com o título de picape mais potente do país, com 405 cv e 56,7 kgfm. A Ram 1500, tem 400 cv e 56,7 kgfm.
Em relação às medidas a Silverado tem 5,91 metros de comprimento, 2,06 m de largura e 1,95 m de altura. Já a distância entre-eixos é de incríveis 3,75 m, o maior da categoria, e garante um espaço excelente tanto para o motorista quanto para quem vai no banco traseiro, independentemente da altura. Essas dimensões também permitem que a picape tenha a maior caçamba do segmento com 1.781 litros de capacidade.
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A posição de dirigir, claro, é alta e dá para ver muito bem o quanto o asfalto da BR-262 oscila entre bom e ruim, com alguns poucos trechos péssimos. A suspensão dianteira independente e a traseira de eixo rígido com molas semi-elipticas e amortecedores bem calibrados (da versão Z71 americana) tem um sistema configurado para veículos de carga.
Os pneus são 275/60 R20 de uso misto e vários buracos passam despercebidos, mas o que não passa batido, infelizmente, são alguns animais mortos pela rodovia, entre os de porte grande, dois cervos, fazendo jus ao “estrada da morte”.
Com a picape sem muito peso e a enorme caçamba vazia, a tendência é de que ela pule mais com as irregularidades do asfalto da rodovia federal e traga desconforto para a cabine, entretanto, o conjunto de suspensão cumpre bem o seu papel e isso não acontece com uma frequência que incomode tanto o motorista, porém, não tem o extremo conforto de suspensão e direção da rival F-150.
O que realmente incomoda é o retrovisor. Primeiro, o elogio: apesar de ser feio, é bem funcional e dá um ótimo campo de visão para o motorista. O ponto negativo: trepida demais mesmo com elevações leves no solo. Em vários momentos a peça do lado esquerdo treme tanto que até a porta vibra.
Chevrolet Silverado é vendidas apenas na versão High Country no Brasil
Divulgação
A rodovia estreita e perigosa espreme os veículos com fluxo intenso dos dois lados, e a atenção deve ser redobrada para nenhum caminhão bater no gigantesco retrovisor, porque eles passam perto. Mas uma série de sistemas de condução semiautônomos estão lá para auxiliar o motorista, como controle de cruzeiro adaptativo, frenagem de emergência, monitoramento de ponto cego e assistente de permanência em faixa que consegue fazer leituras muito bem, inclusive quando a pintura da via está bem gasta.
Outro ponto bem positivo que traz maior segurança e conforto é o retrovisor da cabine ser uma câmera. Em vez do espelho, que pouco daria para ver o que acontece na traseira, a Chevrolet instalou uma câmera na tampa da caçamba e essa imagem é projetada onte estaria o retrovisor da cabine, com resolução ótima e sem distorção de imagem.
A Silverado pesa 2.505 kg, mas se você pisar fundo no pedal do acelerador ela responde bem, mesmo com quase 50 cv a menos do que a F-150. A marca de 0 a 100 km/h é boa pelo porte e são necessários 7,4 segundos para tal, já a velocidade máxima é de 180 km/h. A F-150 cumpre a aceleração em 7,1 s, já máxima é a mesma. Quem sai vencendo é a 1500 Rebel, picape mais veloz do país, que cumpre o 0 a 100 km/h em 6,4 s.
Chevrolet Silverado vai melhor na terra do que no asfalto
Divulgação
O motor V8 é silencioso na maior parte do tempo e você praticamente não houve ronco na cabine. Isso acontece porque muitos cilindros permanecem desligados e a explicação está no sistema chamado DFM, sigla em inglês para gerenciamento dinâmico de combustível. Essa tecnologia desativa quantos cilindros forem necessários para tornar a rodagem mais eficiente e confortável. Ao todo, são 17 combinações de uso, segundo a Chevrolet, entre um e oito “canecos” funcionando.
No modo “Normal” você vai sentir um desempenho mais manso, e na média o motor vai oscilar entre três ou quatro cilindros funcionando; as trocas de marchas são bem suaves e sem qualquer tipo de tranco. Já no modo “Esporte”, as rotações são maiores e se você pisar forte no acelerador os oito cilindros entram em ação e tiram o melhor que você pode ter da picape. Se quiser mais controle sobre as trocas, há borboletas atrás do volante.
Na prática, o consumo fica na média do esperado, segundo o Inmetro. São 6 km/l na cidade e 7,2 km/l na estrada. A F-150 se sai melhor: 6,3 km/l e 8,6 km/l, respectivamente. Já a 1500 Rebel baixa os números para 5,4 km/l na cidade e 6,8 km/l na rodovia.
Lembrando os três motores V8 são a gasolina. No que diz respeito a autonomia na estrada, a Silverado com 91 litros de capacidade no tanque de combustível pode rodar 665,2 km. A Ram 1500 tem 98 litros de capacidade e consegue atingir um pouco mais de alcance: 666,4 km. Já a F-150 com ótimos 136 litros deixa a dupla muito para trás e eleva esse número para 1.169 km
Chevrolet Silverado tem três modos de condução: Normal, Esporte e Off-road
Divulgação
Sem sustos
Durante todo o nosso caminho na BR-262, apesar das dificuldades de tráfego e do asfalto, não contribuímos com as tristes estatísticas de atropelamentos; sequer passamos sustos. Mas para uma picape de mais de 2,5 toneladas os sistemas de freios, com disco nas quatro rodas, mostrou-se bem seguro e confortável em caso de emergência.
Já no Pantanal, a história muda. Quando entro nas estradas de terra o comportamento dinâmico da Silverado muda se você pisar um pouco mais forte no acelerador: a picape pula muito e o desconforto na cabine começa a aparecer mais. Verdade seja dita isso já era esperado pelo porte dela e pela ausência de carga, e acontece com qualquer picape desse tamanho, porém, o conforto poderia ser maior.
O que fica insuportável é o retrovisor esquerdo que começa a tremer de uma forma tão intensa que até prejudica a visão do motorista. E olha que o solo é apenas uma terra batida, sem muitas pedras, poças d’água ou lama. Assim, o modo “Off-road” pouco foi avaliado. Existem as opções de tração 4×2 traseira, 4×4 e 4×4 reduzida.
Chevrolet Silverado trepida demais na terra quando está sem carga
Divulgação
Os primeiros quilômetros servem para tentar controlar a rolagem de carroceria e a redução de velocidade é uma aliada para melhorar o conforto e evitar que os ocupantes sintam as diferenças de relevo. Já o retrovisor, não tem jeito. Eu e meu colega de teste até achamos que poderia estar com problema de encaixe, mas conversando com outros jornalistas descobrimos que vários outros tiveram o mesmo problema.
Perguntei para os representantes da Chevrolet o motivo desses retrovisores serem tão grande, já que há peças menores nos Estados Unidos, e a resposta foi que isso acontece pela da capacidade de reboque, de mais de 4.000 kg. Assim o motorista tem uma visão bem aberta do que está sendo rebocado.
Olha a onça!
No asfalto irregular a Silverado não tem dificuldades, mas na terra e sem carregar carga, as molas reforçadas para suportar pesos e terrenos mais difíceis traz mais desconforto do que o esperado dentro da cabine.
Para fechar o teste, tive que interromper que parar o carro por alguns segundos para uma belíssima onça atravessar a pista.
No final do nosso teste nos deparamos com uma onça atravessando a pista
André Schaun
A escolha do Pantanal não é por acaso. Afinal, 30% das vendas do primeiro lote da Silverado foram para a região Centro-Oeste. Outros 15% se dividem entre Norte e Nordeste. E os 55% restantes, no Sul e Sudeste.
Equipamentos
Interior da Chevrolet Silverado High Country tem bom acabamento e bastante tecnologia
Divulgação
Além de tudo o que já foi citado, a versão High Country traz, de série, teto solar, seis airbags, sistema de áudio Bose, painel de instrumentos digital de 12,3”, central multimídia com tela de 13,4”, câmera com visão 360° e conexões sem fio com Apple CarPlay e Android Auto.
A Silverado foi a última do trio de picapes grandes a chegar e, sinceramente, não chegou com grandes diferenciais para a concorrência. Em relação a acabamento interno, desempenho, consumo e equipamentos, fica até um pouco atrás. Onde ela poderia compensar? No preço, talves. Mas os R$ 519.990 a deixam na média. A F-150 é vendida em duas versões: Lariat (R$ 479.990) e Platinum (R$ 519.990). A Ram 1500 Rebel parte de R$ 470 mil e chega até R$ 540 mil.
Chevrolet Silverado High Country vem de fábrica com teto solar
Divulgação
Considerando que a Silverado é importada do México e não paga imposto de importação, o preço poderia ter vindo abaixo dos R$ 500 mil para brigar mais forte com as rivais. Claro que não estamos falando de um carro de grande volume. Nesse segmento, é normal que os entusiastas entrem na loja com a decisão já tomada. Quem quer a Silverado, quer a Silverado. E tenho certeza que muitos clientes sequer consideraram uma F-150 ou Ram 1500.
Prova disso é que um lote inicial de 500 unidades foi colocado à venda em agosto e esgotou em 1h30. Depois, mais 200 no segundo lote, e novamente, acabou rapidamente. Mas todas essas 700 unidades só serão entregues no ano que vem. Em volume de vendas, segundo a Fenabrave, de abril a outubro a F-150 vendeu 876 unidades, já a Ram 1500, nos primeiros dez meses do ano emplacou 1.229 exemplares.
A discussão aqui é de alto nível, são três ótimos produtos e com proposta totalmente para trabalho e atividades rurais. Quem comprar a Silverado vai estar bem servido para a proposta de trabalho no campo, mas se a pessoa não tiver apego com marcas e testar o trio full-size, pelo menos a F-150 eu coloco na frente do modelo da Chevrolet com toda a certeza.
Ficha técnica Chevrolet Silverado
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