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Chevrolet Opala: por que este já foi o carro mais desejado do Brasil

15/04/2025
Chevrolet Opala: por que este já foi o carro mais desejado do Brasil

O que as versões SS de 1978 e Diplomata de 1992 contam sobre suas épocas? Autoesporte dirigiu os dois para descobrir Voltemos ao dia 19 de novembro de 1968, em São Caetano do Sul (SP). Dois anos após o início dos testes com o Opala no Brasil, as primeiras unidades desfilavam pela linha de montagem da General Motors. Foram quase três décadas produzindo apenas caminhonetes — e agora a empresa começava a era dos automóveis.
Chevrolet Opala SS de 1978 e o Diplomata de 1992
Renato Durães/Autoesporte
Nenhum veículo serviu a tantos propósitos quanto o Opala em seus 23 anos. Nasceu como sedã familiar, mas se converteu em um cupê esportivo, tornou-se a perua mais desejada pelas famílias e acabou como carro de patrão.
Para ilustrar parte dessa história tão marcante na indústria nacional, Autoesporte trouxe para este resgate histórico um Chevrolet Opala SS de 1978 e um Diplomata de 1992, duas roupagens totalmente diferentes do ícone, mas igualmente envolventes para os entusiastas.
Opala SS: o galã dos anos 1970
Chevrolet Opala SS 1978 é o “cara” mais charmoso de sua época
Renato Durães/Autoesporte

Há grandes chances de “Night Fever”, dos Bee Gees, ter sido a primeira música sintonizada no rádio AM desse belo Opala SS 1978. Essa foi a canção mais ouvida no Brasil naquele ano. Por fora, o elegante cupê desfila uma bonita tonalidade bege, com faixas pretas passando pelo capô e nos frisos laterais. Faróis de milha e acabamento cromado não deixam dúvida de que se trata da versão esporte.
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Por dentro, os bancos inteiriços revestidos de tecido são enchidos com palha. Para os motoristas mais acostumados com carros modernos, podem ser bem duros. Já o volante de três raios é um retrato dos anos 1970. Essa unidade em estado imaculado de conservação pertence a Sylvio Luiz, presidente do Clube do Opala de São Paulo, que gentilmente cedeu o carro clássico para uma viagem no tempo.
Chevrolet Opala SS 1978 tinha os bancos cheios de palha
Renato Durães/Autoesporte
Engatei a primeira marcha e falhei miseravelmente. É necessário apertar bastante o pedal da embreagem, e o câmbio — no estilo “vareta”, como dizem os opaleiros — tem curso muito longo. Entretanto, bastaram alguns segundos para eu me habituar e curtir o passeio com o SS.
Cabine do Chevrolet Opala SS era apertada por conta da queda acentuada na traseira
Renato Durães/Autoesporte
Respondendo à pergunta que todos os entusiastas fazem ao encontrar o dono de um carro como esse na rua, esse modelo SS é equipado com motor 4.1 de seis cilindros em linha (ou seis “canecos”, como ficaram conhecidos no jargão popular). Desenvolve 141 cv de potência e competentes 29 kgfm de torque.
Motor 4.1 do Chevrolet Opala o acompanhou do início ao fim de sua história
Renato Durães/Autoesporte
Dirigir um carro antigo é um prazer. O gargarejo profundo dos seis canecos é melodia constante no passeio. A evolução tecnológica (ainda bem) tornou rara e peculiar a experiência de guiar um automóvel de quatro marchas. Mas o bom escalonamento delas chamou minha atenção. Já a suspensão aparenta ser um tanto rígida — lógico, afinal é um esportivo!
Câmbio no estilo “vareta” pode ser difícil de manusear no primeiro momento
Renato Durães/Autoesporte
Mais que um carro clássico, o Opala SS é charmoso. Unidades como essa, ainda mais em um estado de conservação tão imaculado, se tornaram raras. Mas é hora de pular para o Opala Diplomata, que é um carro que conheço bem.
Opala Diplomata: o carro do patrão
Chevrolet Opala Diplomata representou uma evolução para a indústria de automóveis de luxo
Renato Durães/Autoesporte

Esse Diplomata 1992 está na minha família há mais de 20 anos e nunca foi restaurado. Até por isso, os olhares mais atentos notarão imperfeições na carroceria. Tenho lembranças de viagens em família e passeios aos domingos. Eu queria completar 18 anos rápido para curtir um passeio do jeito certo: ao volante. Bem, aqui estou, alguns anos mais velho, é verdade.
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A série Diplomata marcou o fim da produção do Opala, em 1992, após mais de 1 milhão de unidades. Naquele dia, funcionários da Chevrolet colaram mensagens no último veículo que deixou a linha. Não à toa, a General Motors incorporou tudo que havia de mais moderno naquela época no Opala: vidros e retrovisores elétricos, ar-condicionado, toca-fitas.
Sua montagem também chama a atenção. Um tecido navalhado que lembra veludo reveste todos os bancos, mantendo a impressão de qualidade de quando foi lançado.
Toca fitas, ar-condicionado e regulagens elétricas dos retrovisores são características marcantes do Diplomata
Renato Durães/Autoesporte
Como o nome diz, muitos proprietários andavam atrás, com motoristas particulares à frente. Mas quem se sentasse ao volante com certeza ficaria surpreso com a dirigibilidade, especialmente da direção hidráulica — que, apesar de multiplicada, é muito leve.
Para liberar espaço nas portas, a GM colocou as regulagens dos vidros e retrovisores elétricos no console central. Também há um reservatório para guardar fitas
Renato Durães/Autoesporte
O gargarejo do seis cilindros, aqui desenvolvendo 141 cv e 32 kgfm, também é delicioso de ouvir. Porém, a suspensão é macia e tem muito curso. É preciso passar com cuidado nas lombadas para não raspar os grandes balanços dianteiro e traseiro.
Do SS, o Opala Diplomata herdou a alavanca de câmbio com engates longos (mas com cinco marchas). Apesar de ser dura de manusear, era avançada em 1992.
Algumas unidades do Opala podem apresentar um problema no trambulador que faz a alavanca travar
Renato Durães/Autoesporte
Espero que você tenha curtido esse passeio. Carros como o Opala merecem um espaço especial. Deixo aqui um questionamento que atiçou nossos leitores: os carros de antigamente realmente eram mais legais? Tenha em mente que o Opala Diplomata custava o mesmo que duas casas nos anos 1990.
Chevrolet Opala SS
Chevrolet Opala Diplomata
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