Carro popular: fabricantes já pediram 80% dos R$ 500 milhões de crédito do governo
Em duas semanas, as nove marcas já usaram R$ 400 milhões liberados para automóveis e comerciais leves O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) atualizou os recursos já autorizados. Ao todo, as nove montadoras já solicitaram R$ 400 milhões de créditos tributários. Isso significa 80% dos R$ 500 milhões disponibilizados pelo governo por meio da Medida Provisória 1.175 publicada há duas semanas.
Veja abaixo quanto cada fabricante já pediu ao governo:
Fiat/Jeep – R$ 170 milhões;
Volkswagen – R$ 60 milhões;
Peugeot/Citroën – R$ 40 milhões;
Hyundai – R$ 40 milhões;
Renault – R$ 40 milhões;
Chevrolet – R$ 20 milhões;
Honda – R$ 10 milhões;
Nissan – R$ 10 milhões;
Toyota – R$ 10 milhões
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O governo disponibilizou R$ 1,5 bilhão em créditos tributários à indústria. Desses, R$ 500 milhões são para automóveis e comerciais leves com preços de até R$ 120 mil. Assim que esses recursos acabarem, os descontos não serão mais oferecidos. A expectativa é que o programe dure apenas um mês e contemple 120 mil veículos.
O programa de incentivo impactou no aumento de visitas às lojas, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O órgão registrou avanço de 260% no movimento na primeira quinzena de junho.
Quem paga a conta?
Para subsidiar a concessão de créditos tributários as fabricantes o governo decidiu antecipar a reoneração do imposto sobre o diesel. Assim, em vez de aumentar os tributos em R$ 0,35 por litro apenas em 1º de janeiro de 2024, haverá um reajuste de R$ 0,11 por litro em setembro.
Além dos R$ 500 milhões em créditos para automóveis, o programa também disponibiliza R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. Para receber o incentivo, o carro deve atender três critérios:
preço (quanto menor, maior o desconto);
eficiência energética (quanto mais sustentável, maior o desconto);
densidade industrial (quanto maior o volume de peças nacionais, maior o desconto);
combustível utilizado (carros flex têm mais desconto do que aqueles apenas a gasolina).
Com o início da vigência do novo plano de incentivo à indústria, alguns carros custam menos de R$ 60 mil no Brasil. A tendência é que os preços voltem a subir quando o crédito for totalmente consumido.
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