Caminhão elétrico chinês chega ao Brasil com preço de R$ 1,3 milhão e 150 km de autonomia
Enquanto um caminhão a diesel precisa de cerca de R$ 3,60 por km, o E7-49T gasta somente R$ 0,75 Pouco conhecido no Brasil mesmo atuando aqui há quase 20 anos, o grupo XCMG — especializado em máquinas pesadas e um dos maiores fabricantes de caminhões da China — apresenta no país o cavalo-mecânico elétrico E7-49T, que tem preço sugerido de R$ 1,3 milhão.
É o primeiro do nosso mercado homologado para rodar nas ruas com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 49 toneladas com propulsão unicamente elétrica, já que a marca também fabrica pesados com essa configuração para o setor de mineração.
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Apesar de mais caro que os equivalentes a combustão, a vantagem do modelo é cortar significativamente o custo do quilômetro rodado. Enquanto um caminhão a diesel precisa de cerca de R$ 3,60 por km, o E7-49T gasta somente R$ 0,75. A meta da empresa é vender 800 unidades por ano.
O veículo é equipado com motor elétrico que rende 482 cv e 204,1 kgfm, além de câmbio automatizado de quatro marchas e tração 6×4. Segundo a fabricante, a velocidade máxima é de apenas 84 km/h.
Apesar do torque imediato, as reduções de marcha ajudam a poupar energia elétrica nas arrancadas. Outra vantagem é o fato de o baixo nível de ruído possibilitar cumprir tarefas urbanas noturnas em áreas residenciais e ambientes fechados.
XCMG E7-49T pode rodar até 150 km com uma carga da bateria
Divulgação
Com autonomia de 150 km, o E7-49T deverá ficar limitado ao uso urbano. O foco da marca chinesa é nos varejistas que fazem entregas nas cidades. A recarga das baterias de 282 kWh pode ser feita por meio de carregadores DC (corrente contínua) em pouco mais de uma hora.
Cabine tem painel digital com gráficos simples
Divulgação
Mas o veículo pode receber uma tecnologia chamada “swapping”, que substitui um pacote de baterias por outro para que o motorista não perca tempo durante os “abastecimentos”. Apesar da agilidade na operação, o sistema tem custo adicional de R$ 500 mil.
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