Sair da concessionária com o veículo zero quilômetro é uma sensação maravilhosa. Porém é preciso emplacar antes de sair circulando por aí. Nesse artigo, nós vamos te contar um pouco da história das placas, o que mudou e sobre a importância do emplacamento dos veículos.
O emplacamento tem como objetivo a identificação dos carros que estão em circulação. E acredite, as primeiras placas surgiram no final do século XIX, na França. Desse modo, em diversos países do mundo as placas ganharam combinações de letras e números.
No Brasil, o primeiro sistema de emplacamento teve início em 1901 e perdurou por 40 anos. Naquela época, os carros circulavam com placas pretas ou vermelhas e letras brancas e cabia às prefeituras a emissão e controle das mesmas.
Em 1941 acontece a segunda mudança, com os veículos recebendo as placas com sequência numérica simples, ou seja, 1, 2, 3, mas era a cor que determinava a categoria e todas tinham o nome do município e estado de registro. E duas curiosidades: A placa traseira tinha somente a sigla do estado e a sequência de números. Já para as motos, as placas eram ovais.
Com o crescimento da frota de veículos, foi preciso alterar novamente o sistema. Era a chegada do alfanumérico, em 1969. A combinação tinha um par de letras e quatro números seguidos para veículos de quatro ou mais rodas. Para os de duas ou três rodas, eram três números. E a outra novidade é que as placas passaram a ser registradas pelos estados.
E sabe o que era mais interessante nisso tudo? É que caso você mudasse de cidade ou vendesse o seu veículo para alguém de outro local, a placa precisava ser trocada. Desta forma, as combinações das placas eram reutilizadas em caso de transferência de município ou baixa do veículo.
Como você já imagina, logo esse sistema ficou saturado tanto pelo grande número de veículos em circulação como pela tecnologia que exigia algo mais atual. Era chegado o momento de unificar o país com um registro nacional de veículos, o Renavam. Eis o quarto sistema de placas brasileiro.
As novas placas passaram a adotar um prefixo de três letras e uma sequência de quatro números, inclusive para motos. Assim, cada estado recebeu uma série de prefixos distribuídas de acordo com a demanda. Desde então, cada combinação pode ser usada por apenas um veículo, mesmo após ter sido dado baixa, mudando apenas a tarjeta de identificação do município de registro em caso de venda e/ou transferência.
Outro detalhe foi a adoção de cores de fundo das placas com diferentes cores nos caracteres, a depender da categoria.
Em pouco mais de 100 anos e com uma frota crescente e que hoje chega a mais de 112 milhões de veículos foi preciso modernizar e unificar pela sexta vez, o sistema.
O Denatran se uniu aos quatro países do Mercosul – Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela – para um sistema único, nos mesmos moldes do criado pela União Europeia. Então, surgiram as novas placas em circulação desde janeiro de 2020, que são brancas com uma tarjeta azul na parte superior, onde fica o nome do país no qual o carro está registrado.
A combinação alfanumérica tem quatro letras e três números dispostos aleatoriamente. Logo, a nova placa possui diversas vantagens do ponto de vista de segurança, visando assim um maior controle do processo e combatendo possíveis irregularidades.
E conforme a categoria de cada veículo muda-se a cor dos caracteres — preto para particular, vermelho para aluguel, azul para veículos oficiais, dourado para veículos diplomáticos, verde para veículos especiais (aprendizagem, experimentais ou testes) e prata para veículos de coleção.
A priori, assim como o homem possui diversos documentos, com o carro não seria diferente.
Logo, as placas são obrigatórias em todos os veículos automotores, ônibus, caminhões e motocicletas, e seu uso é indispensável.
Então, trafegar com veículos sem placas é infração gravíssima, com 7 pontos na carteira de habilitação, multa de R$ 293,47 e apreensão do veículo. Por isso, fique atento, especialmente, se perder as placas após passar por alagamentos e mesmo em casos de roubo ou furto. Nesses casos, solicite ao despachante uma nova placa. Nós fazemos esse serviço.
Além disso, outro fator de extrema importância no emplacamento, são as funções de:
– Auxiliar os órgãos a fiscalizar infrações;
– Estabelecer o prazo do pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Licenciamento.
Agora, já que falamos em IPVA, lembre-se do pagamento. Se você tem dúvidas sobre como está a situação do seu veículo, converse com nossa equipe (inserir o link do WhatsApp) e para saber mais sobre o IPVA de 2022 acesse aqui.
O emplacamento deve ser solicitado assim que comprar o veículo zero quilômetro. A circulação sem as placas, a partir da data de compra e com a nota fiscal só pode ocorrer entre a concessionária e o órgão de trânsito. Em resumo, você fica com a circulação comprometida.
Sendo assim, ao comprar um veículo faça imediatamente o emplacamento. Agora que você já sabe sobre a importância de emplacar seu veículo e pode deixar esse serviço nas mãos de especialistas: o Grupo Sentinela.
Estamos há 32 anos no mercado e agilizamos a vida de nossos clientes com diversos serviços, inclusive, o emplacamento. Nossa equipe faz:
E agora que você já sabe praticamente tudo sobre emplacamento de carros, que tal ficar ainda mais perto do Grupo Sentinela, acompanhando dicas como essas em primeira mão?
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