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Chevrolet Sonic: novo SUV do Onix já foi um hatch polêmico; relembre

15/11/2025

O repórter até hoje se recorda de duas peças publicitárias referentes ao Chevrolet Sonic. A primeira delas, um comercial onde o hatch fazia mirabolantes manobras de skate. A segunda é um videoclipe da banda de indie rock “OK Go”, em que o grupo utiliza o veículo como instrumento de corda e percussão para “tocar” a música “Needing/Getting”. Estranho? Estranho.
A General Motors fez de tudo para atrelar ao modelo a imagem de carro voltado para jovens. O compacto foi submetido até a bungee jumping. Juro. Mesmo assim, nada disso foi suficiente para que o Sonic fizesse sucesso — especialmente no Brasil.
A Chevrolet, no entanto, aposta na memória curta do consumidor e ressuscita o nome para batizar o seu mais novo SUV. Curioso é que o inédito utilitário esportivo é derivado do Onix, que pode ser encarado como algoz do antigo Sonic no Brasil.
E os holofotes deste texto recaem justamente sobre ele. Falarei um pouco sobre o modelo, que teve vida curta em nosso mercado, mas retorna, de certo modo, como SUV e um dos lançamentos mais importantes da GM na região nos últimos anos, já que atuará como rival de Fiat Pulse e Volkswagen Tera.
O nascimento do Chevrolet Sonic
Chevrolet Sonic: apelo para o design “jovial” não deu certo
Divulgação
O Chevrolet Sonic foi mostrado ao mundo no Salão de Paris de 2010. Chamado de novo Aveo em alguns mercados, foi desenvolvido por meio de parceria entre a Opel (antes de pertencer à Stellantis, a marca foi da GM) e a divisão coreana da General Motors.
O modelo chegou ao Brasil dois anos depois, em maio de 2012, nas carrocerias hatch e sedã. À época importado da Coreia do Sul, tinha preços sugeridos a partir de R$ 46.200 e R$ 49.100. Feito sobre a plataforma Gamma II, o Sonic chegou ao país para servir como opção mais refinada que o Onix — efetivamente o substituto do Corsa em nosso mercado.
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A aposta da GM no requinte não reverberou nas vendas. O design jovial do Chevrolet Sonic até conquistou alguns adeptos, mas não o suficiente para mantê-lo na crista da onda. Isso porque o visual do modelo era mais polêmico que qualquer outra coisa.
O preço um tanto elevado também não ajudava, bem como a complexidade de manutenção. O Onix, considerado acessível, tinha bom pacote de equipamentos e atraía olhares mais apaixonados.
Chevrolet Sonic foi vendido nas carrocerias hatch e sedã
Divulgação
Números pouco empolgantes do Sonic
Em 2013, a GM deixou de trazer o Chevrolet Sonic da Coreia do Sul e o modelo passou a vir do México. Nesse período teve o infortúnio de “brigar” com o Tracker por cotas de importação. No primeiro ano “cheio” de mercado, o hatch teve 7.487 unidades emplacadas e o sedã 5.707 exemplares, totalizando 13.194 licenciamentos. Os números são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O ano da Copa do Mundo no Brasil selou, ironicamente, o “7 a 1” do Sonic no país. Enquanto o Onix fechou o janeiro-dezembro com 150.827 emplacamentos, o hatch “requintado e jovial” amargou 4.623 licenciamentos. O desempenho do sedã foi ainda pior: 2.789 unidades comercializadas.
Motivos para a derrota
A maioria das pessoas atribui o fracasso do Chevrolet Sonic no Brasil ao design. De fato, o visual do modelo, conforme já escrevi, dividiu imprensa especializada e público. Os faróis expostos, que emulavam de certa forma motos esportivas, não era algo a que o brasileiro estava habituado.
No caso do Sonic hatchback, a traseira truncada era considerada ousada demais por uns e mal resolvida por outros. O sedã, para detratores, tinha dianteira extremamente agressiva, com a mesma grade dividida e pormenores do irmão, e parte de trás genérica, convencional demais.
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De lado, o Sonic ainda tinha proporções algo esquisitas. O entre-eixos curto (2,52 metros) deixava o carro meio “Frankenstein” na opinião dos críticos. Vale, no entanto, ressaltar que o três-volumes é algo robusto e tem boa construção. Mesmo assim, o público tradicional não curtiu e os jovens também não aprovaram a ideia. Isso sem falar no painel digital com velocímetro em LCD e conta-giros analógico, estranhos ao freguês.
Chevrolet Sonic Effect tinha interior pouco mais interessante do que o modelo usual; mesmo assim, desenho dividiu opiniões
Divulgação
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Mas o principal problema não era o design. A General Motors vivia de êxitos no Brasil, com linha repleta de produtos de volume interessante. A Chevrolet tinha Onix e Prisma fazendo bonito. Isso sem falar do Cobalt, um verdadeiro sucesso entre frotistas naquele período.
Assim, o modelo equipado com motor 1.6 flex Ecotec de 122 cv e 16,3 kgfm com câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis acabou não deslanchando e se despediu do mercado em 2014. Breve vida, vida breve. E olha que o Sonic trazia airbags, ABS com distribuição eletrônica de frenagem, ar-condicionado, central multimídia e outros. Era um bom pacote, mas nem por isso obteve êxito. O sucesso não veio.
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Sucesso este que a montadora espera conquistar desta vez, após pouco mais de uma década. O nome Sonic, outrora relegado ao ostracismo, é a estrela do momento. A pergunta que fica é: será que continuará a brilhar, fulgurante, depois do lançamento? Irá superar o antigo modelo? Nas palavras do saudoso Wianey Carlet, só o tempo dirá.
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Fonte: Read More 

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