Novo Volkswagen T-Roc é revelado e antecipa futuro de Nivus e T-Cross


A Volkswagen acaba de apresentar na Europa a segunda geração do T-Roc. Normalmente, você não encontraria este tipo de registro com tanto destaque aqui na Autoesporte, pois o T-Roc, mais conhecido como “SUV cupê do Golf”, sequer é vendido aqui. Mas há uma razão para isso: o modelo vai dar origem à segunda geração do Nivus, informação confirmada pelo CEO da marca, Thomas Schäfe, em uma entrevista recente.
E temos mais novidades. Nossa reportagem apurou que o novo Volkswagen T-Roc europeu dará origem à próxima geração do Nivus no Brasil — ou seja, serão praticamente o mesmo carro. A primeira aparição pública do novo T-Roc será no Salão de Munique (Alemanha) em setembro, mas a VW se adiantou e trouxe protótipos para serem testados no Brasil. Outros detalhes técnicos já foram adiantados em spoilers, como a adoção de um motor híbrido inédito. É o que iremos elaborar a seguir:
O novo T-Roc
Nesta segunda geração, o T-Roc parece incorporar mais características do Nivus brasileiro. Isso porque o modelo anterior não tinha a pegada cupê tão proeminente, sendo um SUV compacto com somente 4,23 m de comprimento, 1,82 m de largura e 2,59 m de distância entre-eixos.
Já a nova geração tem 4,37 m de comprimento e 2,63 m de distância entre-eixos, proporções mais generosas que o antecessor. Segundo a marca alemã, o porta-malas tem 465 litros.
Vale lembrar que o novo T-Roc continua a usar a plataforma modular MQB 37, a mesma do atual Golf e dos mais novos carros compactos e médios da Volkswagen em mercados globais. Será esta a base dos novos Nivus e T-Cross brasileiros, a ser chamada pela fabricante no país de MQB Hybrid.
Seu estilo incorpora o visual de vários carros da marca, desde o Tera brasileiro até o Tayron, o SUV médio europeu que deu origem à nova geração do Tiguan.
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Tanto que, na dianteira, o design é de mini-Tayron, com faróis de LED e grade frontal com um filete mais estreito, que trazem um aspecto mais encorpado. A prática se tornou comum entre os designers para dar um visual “parrudo” a modelos compactos. Seu coeficiente de arrasto aerodinâmico é de 0,29.
Volkswagen T-Roc 2026 tem lanternas interligadas
Reprodução/Cochespias
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Lanternas interligadas continuam sendo a aposta da Volkswagen para a região traseira, bem como um anteparo na região inferior. Porém, o destaque do T-Roc fica por conta de um filete de aço escovado que contorna toda a região superior da carroceria. A área envidraçada lateral é dividida em dois blocos, com uma pequena janela “espia” que deixa evidente a larga coluna C.
Volkswagen T-Roc 2026 tem porta-malas generoso de 465 litros
Reprodução/Cochespias
Mantendo a pegada jovial que consagrou o T-Roc na Europa — onde chegou a ter versão conversível, algo improvável nesta atualização —, o novo modelo tem rodas com formatos ousados, com aros de 16 ou 17 polegadas.
Cabine tem a linguagem visual dos outros carros da marca
Reprodução/Cochespias
Na cabine, como não poderia ser diferente, a VW utilizou a mesma composição do Golf MK8 e do Tiguan. Central multimídia flutuante, painel de instrumentos digital e o volante multifuncional característico voltam a dar as caras. Sendo este um SUV compacto, o interior do T-Roc é majoritariamente feito de plástico.
Motorização
SUV compacto chega à Europa com motor 1.5 turbo
Reprodução
Oficialmente, a Volkswagen divulgou que o T-Roc europeu terá motor 1.5 TSI Evo2 com sistema híbrido leve de 48V, com 116 cv ou 150 cv. O câmbio automatizado DSG tem sete marchas.
Enquanto o mercado europeu dá um passo atrás quanto à adoção dos carros elétricos, a Volkswagen desenvolveu um novo motor híbrido pleno (HEV) que irá equipar o T-Roc tanto no velho continente quanto no Brasil. O conjunto está ligado ao motor 1.5 TSI Evo2, que será fabricado em São Carlos (SP) a partir de 2027.
Dessa forma, o T-Roc brasileiro terá mecânica num arranjo semelhante ao da dupla Toyota Corolla e Corolla Cross, com uma bateria de íons de lítio alimentando um motor elétrico. Então, será possível dirigir somente com eletricidade em baixas velocidades.
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Reprodução
Todavia, Autoesporte pode-se dizer que essa não é a única mecânica eletrificada nos planos da Volkswagen para o Brasil. Haverá também um conjunto “super híbrido leve” (MHEV) de 48 volts já utilizado nos carros da Audi, aliado ao mesmo motor 1.5 TSI Evo2 turbo de ciclo Miller.
A maioria dos carros híbridos leves utiliza o sistema elétrico como um “superalternador”. Este novo sistema da VW, porém,é mais avançado: a principal diferença estará na capacidade de tracionar as rodas do veículo em modo elétrico, emulando a atuação de um híbrido pleno.
Como o novo T-Roc será posicionado
No Brasil, o novo T-Roc terá adaptações de projeto para ser vendido como uma segunda geração do Nivus, com chances de conviver com seu antecessor, fazendo a ponte entre este e o novo T-Cross, que crescerá e deve assumir o espaço atualmente designado ao Taos. Novos detalhes sobre o novo Volkswagen T-Roc serão divulgados no Salão de Munique, em setembro, você acompanhará todas as novidades na Autoesporte!
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