Hamilton e Leclerc pilotam Ferrari F80: “carro mais rápido que já dirigi”

Pilotos da equipe de Fórmula 1 aceleraram o superesportivo de 1.200 cv e Leclerc diz que odeia ser passageiro; Hamilton se impressiona com desempenho Após a vitória nas 24 Horas de Le Mans, o clima na Ferrari parece ter melhorado, mesmo diante dos maus resultados da equipe na Fórmula 1. A marca acaba de publicar um vídeo em que os pilotos da scuderia, Lewis Hamilton e Charles Leclerc pilotam a nova F80, sucessora da LaFerrari e o carro de rua mais potente já produzido em Maranello.
No vídeo, de pouco mais de três minutos, Charles Leclerc é o primeiro a acelerar na pista de Fiorano, de propriedade da própria Ferrari. Os dois apreciam o som do motor V6, um dos propulsores do supercarro de 1.200 cv.
Lewis Hamilton e Charles Leclerc pilotam a nova Ferrari F80
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Após algumas voltas, Hamilton assume o volante e dispara: “é o carro de rua mais rápido que já dirigi”. Para desespero do colega de equipe, que diz odiar o posto de passageiro. Claramente, o heptacampeão de Fórmula 1 extrai o máximo do esportivo na pista de Fiorano e rasga elogios ao modelo.
Ao final do passeio extremo, os dois pilotos dizem querer uma unidade da F80. Ou seja, restarão apenas 797 unidades para os demais clientes. Vale lembrar que o preço do superesportivo é de US$ 3,9 milhões, ou R$ 21,4 milhões, na conversão do dia.
Como é a F80
Estamos falando de um superesportivo híbrido de 1.200 cv. Toda essa potência é fruto da combinação de quatro motores. Um 3.0 V6 biturbo a gasolina entrega 900 cv. É “apenas” o propulsor Ferrari com a maior potência específica de todos os tempos. Os outros três são elétricos, e estão distribuídos da seguinte forma: dois no eixo dianteiro (142 cv cada) e um no traseiro (até 95 cv), capazes de render 300 cv adicionais. Assim, a F80 chega aos seus suntuosos 1.200 cv.
O câmbio é de dupla embreagem e oito marchas, com tecnologia da Fórmula 1. A tração é integral. Com esse conjunto, a F80 vai de 0 a 100 km/h em apenas 2,15 segundos. O 0 a 200 km/h, por sua vez, é feito em 5,75 segundos, melhor do que muitos modelos esportivos da atualidade. A velocidade máxima da F80 é de 350 km/h, limitada eletronicamente.
Nova Ferrari F80
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O novo supercarro da fabricante italiana tem três modos de condução distintos. No Hybrid, a F80 tem tocada mais, digamos, comedida. É típica para quem está afim de dar um “rolezinho” em ciclo urbano com maior eficiência energética.
O modo Performance, por sua vez, garante dinâmica mais interessante sem abdicar da economia, mantendo a bateria com 70% de carga. Para completar há o modo Qualify. Neste, senhoritas e senhores, a F80 entrega todo o seu poder máximo.
Há ainda, para quem deseja brincar um pouco mais, o chamado Boost Optimization. A tecnologia, de acordo com a fabricante, identifica a pista onde o veículo está e entrega potência adicional em seções do circuito quando necessário. O sistema pode ser acionado nos modos Performance e Qualify.
F80 tem visual que reverência clássicos da Ferrari
Nova Ferrari F80
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O design da sucessora da LaFerrari é cortesia da equipe de Flavio Manzoni. O time optou, de acordo com comunicado oficial da fabricante, por mesclar elementos aeroespaciais a alguns traços visuais de icônicos modelos da fábrica Maranello.
A dianteira da F80 tem aquela clássica alinhada à traseira, típica das Ferrari. Faz referência e, evidentemente, reverencia pérolas “oitentistas” como 288 GTO e 365 GTB/4 Daytona. A carroceria da sucessora da LaFerrari é em fibra de carbono. A composição também toma de assalto tecnologia da Fórmula 1.
As portas são do tipo borboleta, e as tomadas de ar ficam posicionadas logo atrás delas, “escondidas” por painéis verticais. Tal faz alusão à linguagem visual presente na F40. No teto temos inúmeros recortes, que otimizam em termos aerodinâmicos. Há ainda, acima do motor, seis nichos que remetem às cilindradas do propulsor.
A aerodinâmica, vale frisar, é peça importantíssima na concepção da Ferrari F80. Soluções como a asa traseira ativa e o difusor traseiro geram downforce de 1.000 kg a 250 km/h. O resultado é ainda melhor graças à suspensão ativa, um dos fatores preponderantes para o excepcional ground effect do modelo.
No interior, claro, não temos muitas plumas e paetês. O habitáculo é todo pensado para o condutor, que desfruta de banco em vermelho. No painel temos ainda quadro de instrumentos digital e controle para o ar-condicionado. Assim como em todo supercarro, tudo é muito frugal. E isso, amigas e amigos, pouco importa.
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