13 carros que fizeram história em novelas e sérias da Globo

Autoesporte lista carros icônicos que marcaram épocas e contracenaram ao lado de personagens icônicos nos 60 anos da TV Globo Autoesporte completou 60 anos em 2024, e este ano é a vez da TV Globo comemorar seis décadas. Com a celebração do marco na noite de ontem (28), em show transmitido ao vivo, o público pôde relembrar os grandes sucessos da emissora, incluindo programas de auditório, trilhas-sonoras originais, e claro, novelas que marcaram gerações.
Com a nostalgia das mais de 300 novelas já exibidas pela emissora desde 1965, não há como negar que alguns personagens conquistaram os telespectadores e são lembrados até hoje pelas histórias e bordões. E, vários desses personagens icônicos ficaram marcados também por seus carros que protagonizam desde casamentos, até perseguições e acidentes.
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Assim, Autoesporte lista 13 carros de personagens e novelas icônicas que fizeram história nos 60 anos da emissora. Ficou curioso? Confira!
Chevrolet Opala Preto de Adalberto Vasconcellos – A Próxima Vítima (1995)
Chevrolet Opala preto de A Próxima Vítima colocava medo em todo mundo, já que pertencia ao serial killer da novela
Reprodução
Se você era uma criança em 1995 — diferente da jornalista que vos fala, que nasceu em 2002 — certamente desenvolveu um medo profundo de qualquer Chevrolet Opala preto estacionado em locais públicos. Isso porque, esse era o veículo de Adalberto Vasconcellos (Cecil Thiré), o assassino em série que cometeu atrocidades na trama e teve sua identidade preservada durante vários capítulos, gerando dúvidas e repercussão.
O sedã de apenas duas portas já apresenta o visual reestilizado do modelo na década de 1980. Com design que dividiu opiniões na vida real, tem faróis, piscas e lanternas retangulares, além do visual com linhas fluidas, que não o impediram de causar medo no telespectador.
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VW Satana táxi do Agostinho Carrara e Chevrolet Monza do Lineu – A Grande Família (2001 – 2014)
Chevrolet Monza do Lineu – A Grande Família
Reprodução/Facebook
A produção mais longa dessa lista, A Grande Família foi transmitida na TV aberta durante muito tempo e, por isso, merece aparecer em dobro na lista. Até porque, não há quem não se lembre das peripécias de Lineu (Marco Nanini) e dos Silva a bordo do Chevrolet Monza, ou de vê-lo estacionado na garagem da casa da família no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro.
O sedã de quatro portas com carroceria na cor bordô é um Chevrolet Monza SE 1988/89 equipado com motor 2.0 de até 99 cv e 16,2 kgfm de torque. A conquista do carro era tão importante para aquela geração, que a compra do automóvel foi tema de um episódio do seriado.
Quem aí se lembra da empresa “Táxi Carrara Táxi”? A indecisão de Agostinho Carrara (Pedro Cardoso) quanto ao nome que daria para sua companhia de táxis no seriado A Grande Família trouxe fama ao carro que o motorista com gosto duvidoso para roupas usava para trabalhar. Trata-se do Volkswagen Santana na carroceria sedã com quatro portas.
Com capacidade de 413 litros no porta-malas, o exemplar da segunda geração do modelo era oferecido com motor AP 1.8 ou 2.0, podendo ter injeção eletrônica de combustível.
Kia Optima da Carminha – Avenida Brasil (2012)
Kia Optima da Carminha – Avenida Brasil
João Miguel Júnior/TV Globo. Reprodução Extra Globo
Uma das vilãs mais famosas na teledramaturgia brasileira, a Carminha (Adriana Esteves) de Avenida Brasil abandona a enteada no lixão e busca subir na vida ao se casar com o jogador de futebol, Tufão (Murilo Benício). Então vivendo uma vida de rica, a madame é flagrada rodando pelo Rio de Janeiro em seu Kia Optima, um sedã médio com motor 2.4 de 180 cv.
Concorrente direto de Hyundai Sonata e Ford Fusion, o modelo foi vendido por aqui entre 2012 e 2015 importado diretamente da Coréia do Sul. Vale dizer, que apenas a terceira geração do sedã chegou ao Brasil.
Audi A3 nacional do Edu – Laços de Família (2000 – 2001)
Se lembra do triângulo amoroso entre mãe e filha e o galã Edu (Reynaldo Gianechini) na novela Laços de Família? Pois é, além do sucesso entre as mulheres, parece que o mocinho também tinha bom gosto para carros e não à toa, desfilava pelas ruas ao volante de nada menos que um Audi A3 Cabriolet.
O esportivo foi o primeiro carro produzido no Brasil na fábrica da Audi, em São José dos Pinhais (PR), entre 1999 e 2006. Abaixo do capô, oferecia motor 1.8 aspirado, que entregava 125 cv, ou 1.8 turbo, que desenvovia entre 150 cv e 80 cv.
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Volkswagen Fusca de Mário Fofoca – Elas Por Elas (1982)
Com espírito de 007 e estilo de Sherlock Holmes, Mário Fofoca (Luís Gustavo) é o detetive atrapalhado que fez sucesso na trama de Elas Por Elas. Seu carro, um Volkswagen Fusca com carroceria na cor dourada e teto de lona preto não poderia ter combinado mais com o personagem.
O Fusca foi um dos carros mais populares na história da indústria automotiva brasileira. O compacto foi produzido e vendido no Brasil por quase 40 anos, entre 1959 e 1996. Nesse período, teve apenas uma geração e foi líder de mercado por quase 25 anos, vendendo aproximadamente 3 milhões de unidades entre 1959 e 2003.
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Chevette Ogromóvel de Cabeção e Maumau – Malhação “Múltipla Escolha” (2002)
Chevrolet Chevette tinha o apelido de Ogromóvel
Reprodução
Para chamar a atenção das meninas do colégio, os amigos Cabeção (Sérgio Hondjakoff) e Maumau (Cauã Reymond) compraram e reformaram um Chevrolet Chevette SL 1988 na temporada de 2002 de Malhação. Na prática, o carro gerava vários problemas para os garotos, mas rendeu desdobramentos engraçados entre os amigos na série jovem.
Na cor verde e personalizado com vários grafismos que remetiam às personagens, o sedã de duas portas trazia motor 1.6 de quatro cilindros em linha de até 81 cv e 12,8 kgfm.
Fiat Coupé do Cigano Igor – Explode Coração (1995)
Fiat Coupé do Cigano Igor
Reprodução
Quem se lembra da família de ciganos que queria casar Dara (Tereza Seiblitz) e Igor (Ricardo Macchi), contra a vontade da moça, que gostava de Júlio (Edson Celulari)? Um dos integrantes desse triângulo amoroso, Igor dirigia um Coupé, conhecido como “a Ferrari da Fiat”.
O modelo foi importado ao Brasil entre 1995 e 1997, apenas com uma opção de conjunto mecânico, igual ao do Fiat Tipo. Assim, era equipado com motor 2.0 16V de 137 cv e 18,4 kgfm, aliado ao câmbio manual de cinco marchas.
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Chevrolet Caravan da Ruth/Raquel – Mulheres de areia (1993)
Em ritmo de fuga, a rivalidade entre as gêmeas idênticas Ruth e Raquel (Glória Pires) tem fim quando a grande vilã morre em um acidente de carro enquanto foge de César (Henri Pagnoncelli). Claro, que a grande estrela da cena que põe fim às maldades da antagonista seria nada menos que o Chevrolet Caravan que ela dirigia e explodiu após cair em uma ribanceira.
A perua foi lançada no Brasil em 1975 e foi vendida no mercado nacional até o encerramento de sua produção, em 1992. Teve algumas opções de motorização ao longo de sua vida, como os propulsores 2.5 de quatro cilindros e 4.1 de seis cilindros.
Opel Kadett da Dinah – A Viagem (1994)
Opel Kadett da Dinah
Reprodução
Talvez mais uma novela que gerou medo em muitas crianças, A Viagem conta a história de Alexandre que se torna um espírito obsessivo por vingança, após cometer um crime e se suicidar na cadeia. Entre os irmãos do criminoso, Dinah (Christiane Torloni) é a única que tenta defendê-lo da condenação.
No folhetim, a personagem é dona de um Opel Kadett GSI. O conversível trazia abaixo do capô um propulsor 2.0 8V que entregava 121 cv e 17,6 kgfm, aliado ao câmbio manual de cinco marchas e suspensão esportiva.
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BMW Série 3 rosa da Fedora – Haja coração (2016)
Com núcleo principal inspirado na novela Sassaricando (1988), Haja Coração (2016) trouxe de volta às telonas a antagonista Fedora (Tatá Werneck). Influenciadora digiral, a moça é a filha mimada do casal Teodora e Aparício, e como uma boa patricinha, é claro que seu carro seria cor e rosa-choque com personalização simulando cílios femininos no conjunto de faróis.
Trata-se de um exemplar do BMW Série 3 Cabriolet. Na época, o sedã conversível podia carregar abaixo do capô os propulsores 2.0 turbo flex ou 2.0 TwinPower Turbo, desenvolvendo até 255 cv com a segunda opção.
Kia Quoris do Comendador José Alfredo Medeiros – Império (2014)
Em Império, disputas pela herança e o comando da joalheria do Comendador José Alfredo Medeiros (Alexandre Nero) ilustram a vida da família do protagonista do folhetim. Cheio de crenças e manias, o Comendador fez sucesso, entre outras coisas, por só usar roupas pretas. Não à toa, seu carro na ficção também é preto.
E o papel de andar pelas ruas de maneira discreta, mas em grande estilo, era feito pelo Kia Quoris, sedã grande de luxo da marca sul-coreana que foi importado ao Brasil entre 2015 e 2016, quando teve sua produção descontinuada. Custando na época, R$ 250 mil, o modelo oferecia motor 3.8 V6 de 24V com comando duplo variável de válvulas, injeção direta e multiponto de gasolina de até 292 cv e 36,5 kgfm.
Carro chifrudo de Sinhozinho Malta – Roque Santeiro (1985 – 1986)
“Carro chifrudo” é talvez um dos apelidos para os carros que foram de Sinhozinho Malta (Lima Duarte), em Roque Santeiro. Na trama, que se passava em torno de um mistério na cidade fictícia de Asa Branca, o fazendeiro rico e extravagante exibia pelas ruas uma limousine Ford Galaxie Landau personalizada com chifres no capô.
Com o mesmo adereço na dianteira, o personagem também era dono de uma Ford F-1000. Após o fim da novela, a marca deu a picape de presente para o ator Lima Duarte, que já rodou mais de 1 milhão de quilômetros com o veículo e o guarda como herança desse folhetim que é um dos maiores sucessos da TV brasileira — “Tô certa ou tô errada?”.
Caminhão de Pedro e Bino – Carga Pesada (2003 – 2007)
O último exemplar da lista não é um carro, mas é conhecido por muitos brasileiros. Estamos falando do Volkswagen 18.310 Titan Tractor, usado na segunda versão de Carga Pesada. Dirigido pelos amigos Pedro (Antônio Fagundes) e Bino (Stênio Garcia), o caminhão ganhou a simpatia dos brasileiros ao ser o cenário dos episódios do seriado, que retratavam as aventuras dos caminhoneiros pelo Brasil.
A dupla ficou tão famosa, que o bordão “É cilada, Bino!” usado por Pedro para alertar o amigo de que estavam se metendo em enrascadas, é usado até os dias de hoje — e conhecido pela Geração Z.
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